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14 janeiro 2017

Prosperidade Bíblica

PROSPERIDADE – VISÃO AMPLIADA
 
 No Dicionário Aurélio, encontramos vários significados em torno da palavra prosperidade: (do latim, prosperitate). Prosperidade: Qualidade ou estado de próspero; situação próspera. Prosperar: tornar-se próspero ou afortunado; enriquecer; ser favorável; progredir; desenvolver. Próspero: propício, favorável, ditoso, feliz, bem-aventurado. [Dic. ABHF]

Biblicamente, prosperidade vai além de uma simples definição que facilite o entendimento. Vejamos o que diz a palavra a respeito do termo, conforme o Salmo 1.1-3

"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará".

Ser próspero não significa necessariamente ser rico. Há muitos ricos que não são prósperos. Pois, nunca estão satisfeitos com acúmulo dos seus bens.

“Ser próspero é um estado constante de consciência espiritual que produz fé suficientemente capaz de conquistar o que deseja o coração para andar suprido de tudo.” Pr. Josean Dantas

Ser próspero é ter o suficiente para satisfazer-se e repartir e ver a recompensa no trabalho de suas mãos, e sentir-se feliz com isto. É desejo de Deus de que seus filhos sejam prósperos Ele se interessa por nós e quer que tenhamos e conquistemos as boas coisas da vida. O filho de Deus tem o direito de ser próspero espiritual e materialmente, segundo as bênçãos de Deus, estabelecidas em Cristo para sua Igreja. Mas isso não significa que todos tenham que ser milionários e viver no luxo e na ostentação. Ter menos recursos não é pecado e nem ser rico é sinônimo de santidade. Todavia andar em prosperidade é o modelo bíblico da suficiência de Deus em nossas vidas.


A sua prosperidade depende do que você prioriza. Infelizmente, a maioria das pessoas, estão mais interessadas em gerar riquezas e não há nada de errado nisso, porém em muitos casos a COBIÇA as fazem esquecer de servir a Deus. É necessário priorizar as coisas espirituais de Deus, mais do que as coisas terrenas. Não é errado ter dinheiro. Errado é o dinheiro ter você. Errado é o dinheiro ser o seu senhor, seu mestre, ou que você gaste seus recursos em seus próprios prazeres. Deus quer que você prospere financeiramente! Mas sua prosperidade depende de que você coloque o mais importante em primeiro lugar e preencher essa condição é necessário. I Tm 6.8-11, I Tm 6.17-19, Mt 6.36

Prosperidade na Velha Aliança: No Antigo Testamento, Deus ordenou aos israelitas que guardassem Seus mandamentos e obedecessem, seus estatutos (Dt 28). Isto significa prosperidade espiritual, resultante de colocar a Palavra de Deus em primeiro lugar e andar na verdade. Deus recomendou aos israelitas que andassem nos Seus estatutos e guardassem os Seus mandamentos; que fizessem o que é reto aos Seus olhos, então, Ele tiraria do meio deles as enfermidades (Ex 15.26) e o número dos seus dias completaria (Ex 23.26b). Isso implica prosperidade física, ou seja, saúde e cura divina.
O Senhor também falou aos israelitas sobre seus cestos e suas amassadeiras serem abençoados, seus celeiros serem cheios, e sobre eles serem colocados como cabeça e não cauda (Dt 28.5,8,13; Pv 3.10). Sua Palavra nos diz: "Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra” (Isaías 1.19). Trata-se da prosperidade material. Mas, observe que as prosperidades físicas e materiais DEPENDEM da PROSPERIDADE ESPIRITUAL.

 Prosperidade na Nova Aliança. Sob a inspiração do Espírito Santo, João escreveu: "Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma" (3 Jo 1.2). Nos dois versículos seguintes, João afirma que ficou sobremodo alegre por ouvir que o povo de Deus de fato estava andando na verdade da Palavra de Deus. Perceba que João se referia à prosperidade material, financeira, prosperidade física e prosperidade espiritual. Observe que a prosperidade física e a prosperidade material dependem da prosperidade espiritual.
RENOVANDO A MENTE PARA PROSPERAR

A maneira como cremos determina o que somos. O homem é resultado direto do que ele crer. Logo se desejo viver a promessa da prosperidade divina na minha vida, preciso mudar a minha disposição mental de como vejo e encaro a realidade da vida para que as minhas atitudes sejam transformadas e gerem o benefício que almejo. Logo é necessário entender:

· Pobreza está na mente no coração e na boca, não na bolsa – Lc 6.45, Mt 12.34-37, Mt 15.18-19, Mc 11.23, Rm 10.8;

· Pessoas estão em pobreza por causa da incredulidade, falta de conhecimento, cobiça e abuso – Sl 23.1, Sl 34.9-10, Cl 3.5, Lc 12.15, Jo 8.32; Is 5.13, 0s 4.6;

· Para de falar que você não tem condições para ser ou adquirir tal coisa – Fp 4.13, 19;

· Não se conforme apenas com o que você conquistou até agora, você pode pela fé ir mais além – Rm 1.17, II Co 5.7;

· Ensine seus filhos, familiares, amigos como crer em Deus e não diga que não há condições para comprar isto ou aquilo, não se limite, a fé fala o que crer – Hb 11.6;

· Para ser próspero é preciso desejar e mudar o jeito de pensar, falar e crer – II Co 4.13,

Pobreza não é um estilo de vida abençoada. Falta, insuficiência, escassez, sinônimos que identificam um estado de pobreza. Já aquele que não tem o necessário para viver, este tal é pobre. É bom que se entenda que aqueles que estão vivendo sob o peso da pobreza, estão debaixo de maldição. Logo aceitar este estado como algo que nos condiciona a “humildade” para sermos observados por Deus e assim sermos merecedores de suas bênçãos é uma prova de total desconhecimento a cerca da vontade de Deus para os seus filhos. Antes do pecado, o Jardim do Éden era a perfeita vontade de Deus para o homem. A pobreza foi uma das muitas manifestações malditas resultantes do pecado.

A maldição da lei tinha como base três pilares: (Isaías 53) a) Morte Espiritual, b) Enfermidade
c) Pobreza

 Livres da maldição da lei para prosperar. A lei, ou seja, as ordenanças do velho testamento, incluindo os dez mandamentos descritos nos primeiros cinco livros da bíblia (Pentateuco) são o ministério da morte – II Co 3.7 – A lei era uma tentativa paliativa de justificar o homem pelas obras, o que era completamente ineficaz, pois a maldição herdada em Adão (peso do pecado) reinava sobre a humanidade. Visto que até o sacrifício de um animal com apresentação do seu sangue pelo sacerdote no santuário uma vez por ano não tinha força para retirar os pecados dos homens. Todavia, Jesus Cristo, foi o cordeiro enviado por Deus, perfeito, sem mácula, para ser morto em nosso lugar e nos livrar da lei da morte e do pecado ou seja da condenação (maldição) para sempre. Rm 3.20, Rm 8.1-3, Gl 2.16, Hb 9.11-15, Hb 10.1-4

Humildade e Pobreza duas coisas distintas. Um dos erros mais freqüentes que as pessoas cometem é identificar as pessoas pobres como pessoas humildes. Ora, segundo o conceito popular a humildade está diretamente ligada ao nível de pobreza! Logo, podemos concluir com base nessa tese que se deve ficar cada vez mais pobre para que a humildade fique cada vez mais elevada. Um grande, equívoco! Há pessoas que são pobres e soberbas e há outros que são ricos e humildes, o contrário também é verdade, porém os dois adjetivos não são sinônimos.

· Humildade é está em total rendição a vontade Divina, através da fé e da oração –
I Pe 5.6-7, Fp 4.6, Sl 55.22, Tg 4.10;
· Humildade é depositar total confiança em Deus e na sua suficiência – Mt 6.25, Sl 37.3-6,
· Os humildes sempre recebem o melhor de Deus – Pv 22.4

...Não há alegria duradoura nas coisas que o dinheiro pode comprar e que a prosperidade sem um propósito eterno conduz a decepção e ao descontentamento.”
Kenneth Hagin, livro - O Toque de Midas

Em Jesus Cristo temos direito a promessa e as bênçãos de Abraão. Deus chamou a Abraão e lhe prometeu que dele seria gerada uma numerosa nação semelhante as estrela do céu. Também disse que todas as nações seriam benditas (prósperas) nele. Em Isaque e Jacó, herdeiros de Abraão, cumpriu-se a promessa de uma numerosa descendência de filhos, sendo Israel o resultado e a primeira nação a ser alcançada pela promessa. Gn 12.1-2, Gn 22.17-18

“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei, estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” Gl 3.10

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, por Jesus Cristo, e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito.” Gl 3.13-14

Na antropologia (estudo da humanidade) divina, Deus só reconhece três povos sobre a terra: os israelitas, gentios e a Igreja de Cristo (aqueles que foram justificados pelo sangue). Logo nós somos os benditos da linhagem de Abraão, alcançados pela promessa mediante Jesus Cristo. Gl 3.8,9,11 Se na velha aliança as bênçãos acompanharam poderosamente a vida de Abraão... Quanto mais a nós que estamos sob um pacto melhor e sob superiores promessas. Hb 6.10-20, Hb 8.6, Pv 10.22


FUNDAMENTOS DA PROSPERIDADE BÍBLICA

Trabalhar honestamente e usar as habilidades pessoais para prosperar.  O homem deve trabalhar conforme suas habilidades (bíblia, força, v18). Colocando o seu conhecimento em favor da atividade geradora de riquezas. O segredo das pessoas que prosperam nos seus negócios e nas empresas que trabalham é o resultado direto do nível de doação pessoal ao que fazem, porque, fazem com “paixão” e sentem prazer e alegria nisto. Compreendem que estão produzindo riquezas para si e demais pessoas – Dt 8.18

Deus colocou o homem no jardim do Éden para o lavrar e guardar. Deus não queria que o homem fosse ocioso – Gn 2.15 – Sl 128 – Is 3.10 – A palavra também afirma: aquele que não trabalha que também não coma – II Ts 3.10 – Deus deu a cada pessoa habilidades para prosperar e o homem deve exercitá-las. Deus deseja que seus filhos sejam prósperos, todavia não vai cair dinheiro do céu na sua mão, você faz a sua parte e Deus faz o que ninguém pode fazer: milagres! 


Lei da Semeadura: “Não erreis; Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso, também, ceifará.” Gl 6.7

Lei Espiritual
Efeito


Colhemos o que semeamos
Tudo que o homem plantar, isto também colherá. Gl 6.7 – Se semearmos coisas boas colheremos o que é bom, o inverso também é verdade se semearmos coisas ruins... Gl 6.8 – Qual a sua necessidade? Plante na área da sua necessidade. Está precisando de um milagre financeiro? Então, plante na vida de alguém nessa área! Tudo depende do nível de sua FÉ! – II Co 9.6

A colheita sempre será maior que a semeadura

Numa analogia básica (comparação), se plantarmos um grão de milho, numa terra fértil, nascerá um pé saudável que vai produzir dezenas de espigas que estarão carregadas de milhares de grãos. Porém tudo começou numa única semente. Mt 13.1-18, II Co 9.10, Pv 11.24-25

A colheita acontece numa estação diferente
Assim como o agricultor espera pacientemente a colheita. Aqueles que agem em fé, também devem exercitar a paciência (fruto do Espírito, Gl 5.22) para colher. Toda promessa passa pela prova do tempo. Jr 5.24, Dt 11.14, Dt 28.12, Ef 3.20, Tg 5.7
 

Dízimo: uma lei imutável de prosperidade
Dízimo: [Do latin, decima, décima parte de uma importância ou quantia] Existem alguns cristãos que por desconhecerem a origem do dízimo, afirmam que é um preceito da lei e que na nova aliança, foi abolido não sendo mais necessário. De fato o novo pacto mediante a graça em Cristo cancelou tudo o que na lei produzia condenação, maldição e morte – II Co 3.7 – e transformou em benção – Rm 8.2 – Todavia, o dízimo antecede a lei (10 mandamentos, rituais, leis mosaicas, afins) cerca de 400 anos – Gn 14.20, Hb 7.1-6 – tornou-se mais evidente na lei e continuou após a lei, e não há, um só registro bíblico que associe o ato de dizimar como uma atitude de maldição. Pelo contrário o próprio Deus associou o dízimo há um ato de fidelidade que produz prosperidade e exorta veementemente aqueles que são negligentes. (descuidados, desleixados) Malaquias 3.7- 12



Você não pode devolver o dízimo crendo que vai ser abençoado por este ato isolado. A benção já está em você por causa da GRAÇA. Amém!

Você não é abençoado por causa da prática de dizimar e sim pela FÉ em andar em OBEDIÊNCIA A PALAVRA DE DEUS! Posso até ser dizimista, porém se isto for um ato desprovido de fé, a devolução não produzirá a benção prometida.

Dizimo não é uma opção. É uma convocação! Mas, você pode dizer: não quero ser dizimista e pronto. Então suporte as consequências de sua desobediência em todos os níveis de sua vida! A rebeldia é como o pecado da feitiçaria – I Sm 15.23 – E crentes que agem em rebeldia em se tratando do dom liberalidade (ou seja, sendo AVARENTO) são reduzidos a condição de pecadores, e isto, dá legalidade as hostes infernais para atuarem, perdendo até a vida eterna por causa desse pecado. I Coríntios 5.9-13, Lucas 16.14, I Coríntios 6.10, Efésios 5.5 – É inadmissível que um ministro de Deus em nossa igreja seja avarento! – I Tm 3.3, Tito 1.7

 

Avarento: Que alimenta a paixão ou o hábito de juntar dinheiro. Aquele que não é generoso ou caridoso; indivíduo que acumula dinheiro obsessivamente. [fonte: http://www.dicio.com.br/avarento/]

Aprendendo para ensinar sobre Plantar e Receber!
Sob a inspiração do Espírito Santo, João escreveu: "Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma" III João 1.2. Nos dois versículos seguintes, João afirma que ficou sobremodo alegre por ouvir que o povo de Deus de fato estava andando na verdade da Palavra de Deus. Perceba que João se referia à prosperidade material, financeira, prosperidade física e prosperidade espiritual. Observe que a prosperidade física e a prosperidade material dependem da prosperidade espiritual.

Devemos entender que são nas ofertas de fé (sementes) que garanto a multiplicação dos meus recursos, pois, o ato de plantar é o que fazemos além do dízimo. Como sabemos o dízimo é a devolução do que pertence a Deus e diz respeito a provisão. Todavia, os dízimos dão legalidade as ofertas. Porque se “como” o dízimo ou melhor se nego a Deus o que lhe é de direito, invalido as ofertas. Pois, o dízimo é obediência e fidelidade e as ofertas são voluntárias. Não posso viver em desobediência e esperar que as ofertas (sementes) germinem. Entendeu a revelação! Então as duas ações FIDELIDADE e VOLUNTARIEDADE devem andar juntas e esta soma produz PROSPERIDADE – Proverbios 11.24-25, II Co 8.1-26, II Co 9.6-13, Rm 12.8
Compreendamos também que a colheita não é imediata. Assim como no mundo natural o agricultor espera o tempo certo para colher, devemos entender que no mundo espiritual também existe um tempo próprio para começar a colher os frutos – Salmos 1.3, Gn 39.3, 23 







Pr. Josean Dantas

Comunidade PV