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28 julho 2014

Matando a GRAÇA pela ressurreição das práticas da LEI


 "As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23.1-44). Essas festas não são um convite para que a Igreja volte à primeira aliança, mas para sustentar a mensagem que elas transmitem. Elas apontam para o fim, para o Cordeiro e falam da parusia, ou seja, a segunda vinda do Messias."

"Preste atenção ao que está sendo ministrado, pois Roma não deseja que nossos olhos sejam abertos. Roma quer nos prender ao paganismo. Esse paganismo se traduz na tentativa de deixar as festas bíblicas no esquecimento e de pegar as festas pagãs e tentar cristianizá-las. Porém, Deus abriu os nossos olhos. Não estamos mais debaixo da escuridão, pois o Senhor nos trouxe para a luz." (Ap. Renê Terra Nova)

A frase do autodenominado “apóstolo” René Terra Nova demonstra bem a necessidade de estudarmos este assunto: a Igreja deve guardar festas e costumes judaicos? A Bíblia deixa alguma evidência de que tais práticas são para os cristãos? Independentemente de dados históricos extra-bíblicos, devemos nos deter ao estudo das Escrituras para esclarecermos tais questionamentos. É da Bíblia a Palavra final sobre o assunto! Para começarmos nosso estudo, é interessante nos debruçarmos sobre a carta de Paulo aos gálatas, pois os irmãos da Galácia estavam passando por uma situação semelhante a da igreja de hoje.
Quando Paulo escreveu aos gálatas, os judeus estavam presentes em todo o Império Romano, principalmente nas cidades mais importantes. Muitos deles se converteram ao cristianismo e, dentre os convertidos, havia aqueles que queriam impor a lei mosaica sobre os cristãos gentios. São os "judaizantes". Assim como os fariseus e saduceus perseguiram Jesus durante o período mencionado pelos evangelhos, os judaizantes pareciam estar sempre acompanhando os passos de Paulo a fim de influenciar as igrejas por ele estabelecidas. Essa questão entre judaísmo e cristianismo percorre o Novo Testamento. Os judaizantes estavam também na Galácia, onde se tornaram uma forte ameaça contra a sã doutrina das igrejas. Aqueles judeus davam a entender que o evangelho estava incompleto. Para conseguirem uma influência maior sobre as igrejas, eles procuravam minar a autoridade de Paulo. Para isso, atacavam a legitimidade do seu apostolado, como tinham feito em Corinto.

O Evangelho Judaizante

Os judaizantes chegavam às igrejas com o Velho Testamento "nas mãos". Isso se apresentava como um grande impacto para os cristãos. O próprio Paulo ensinava a valorização das Sagradas Escrituras. Como responder a um judeu que mostrava no Velho Testamento a obrigatoriedade da circuncisão e da obediência à lei? Além disso, apresentava Abraão como o modelo para os servos de Deus. Os judaizantes ensinavam que a salvação dependia também da lei, principalmente da circuncisão. Segundo eles, para ser cristão, a pessoa precisava antes ser judeu (não por descendência, mas por religião). Foi para combater as heresias judaizantes que Paulo escreveu aos gálatas e mostrou àqueles irmãos que voltar às práticas e aos cerimoniais da Lei era cair da graça.

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. 2 Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. 3 De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. 4 De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. 5 Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. 6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. 7 Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? 8 Esta persuasão não vem daquele que vos chama.9 Um pouco de fermento leveda toda a massa. 10 Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação”. Gálatas 5.1-10

Algo parecido tem acontecido na Igreja brasileira nos dias atuais. Os judaizantes modernos ensinam que devemos guardar as festas judaicas, ler a Torah nos cultos, etc.

É muito comum vermos cristãos usando kipás (bonezinho usado pelos judeus), buscando ligações genealógicas com o povo israelita para que possam obter nacionalidade judia, entre outras coisas. Até mesmo nos cultos de algumas igrejas, músicas e danças judaicas foram inseridas. Em nome do amor a Israel a bandeira da nação é colocada na igreja (será que um árabe desejoso por conhecer Cristo entraria nesta igreja?), o
shofar (instrumento de sopro) é tocado e promovem-se as festas com a promessa de uma nova unção sobre a vida de quem participa de tais celebrações. Há igrejas onde as pessoas não podem adentrar ao templo de sandálias ou sapatos e são orientadas a tirar os calçados, pois, segundo ensinam, irão pisar terra santa. Há notícias de denominações no Brasil onde os assentos foram retirados dos templos e os crentes ficam de joelhos em posição semelhante à usada pelos judeus nas sinagogas. Uma famosa “apóstola” apregoa inclusive a necessidade da Igreja Evangélica brasileira guardar o sábado. Em uma entrevista a antiga revista Vinde, ela declarou: "Meu contato com Israel me mostrou várias coisas, como os dias proféticos, as alianças: seis dias trabalharás e ao sétimo descansarás. Êxodo 31 declara que o sábado é o sinal de uma aliança perpétua e da volta de Cristo”.

Afinal, devemos ter a preocupação de celebrar as festas judaicas, usar kipá, colocar pano de saco, banhar-se de cinzas? O cristão tem essas obrigações? O que diz a Palavra sobre o assunto?
Sobre a idéia da guarda do sábado e a sugestão da pastora de que isso faz parte de uma aliança perpétua, verifiquemos o seguinte: Usar a expressão "aliança perpétua" para referir-se à aliança feita entre Deus e Israel é desconhecer a transitoriedade dessa aliança apontada pela Bíblia. Se não, vejamos. A Bíblia menciona a existência de duas alianças. A primeira foi firmada entre Deus e o povo de Israel (Êxodo 19.1-8), logo que saiu da terra do Egito e se acampou junto ao Monte Sinai. A aliança foi ratificada com o sangue de animais como se lê em Êxodo 24.1-8. No livro de Hebreus, o escritor se reporta a esta aliança, dizendo: "É por isso que nem a primeira aliança foi consagrada sem sangue. Havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã púrpura e hissopo, e aspergiu tanto o próprio livro como todo o povo dizendo: ‘Este é o sangue da aliança que Deus ordenou para vós’" Hebreus 9.18-20 Essa aliança não integrava o povo gentio (Salmo 147.19 e 20): "Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e, quanto aos seus juízos, não os conhecem”.

Embora o povo de Israel tivesse prontidão em responder que observaria essa aliança, na verdade, não a cumpriu, de modo que Deus prometeu nova aliança. Essa promessa foi registrada por Jeremias:
"Vêm dias, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz para com seus pais, no dia em que os tomei pela mão para tirá-los da terra do Egito, porque eles invalidaram a minha aliança, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor" (Jeremias 31.31 a 34).

Novamente, o escritor do livro de Hebreus se reporta a essa nova aliança, afirmando que ela já tinha sido estabelecida por Jesus Cristo: "Mas agora alcançou Ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de superior aliança, que está firmada em melhores promessas. Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, nunca se teria buscado lugar para a segunda", Hebreus 8.6 e 7. Ainda Paulo, falando sobre a antiga aliança, declara: "Ele nos fez também capazes de ser ministros de uma nova aliança, não de letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica" 2 Coríntios 3.6. Logo, não se pode falar em "aliança perpétua", referindo-se à primeira aliança entre Deus e Israel.

O que talvez a apóstola quisesse, mas não o fez, era dizer que o sábado é um mandamento perpétuo, como se lê em Êxodo 31. 16 e 17. Todavia, ainda assim, ela estaria incorreta. Não procede dizer que a guarda do sábado deva ser observada pelos cristãos hoje. Isto porque a palavra perpétua não se aplica só ao sábado, mas também a vários outros preceitos que os guardadores do sábado nunca se dispuseram a cumprir, como, por exemplo, a circuncisão, pois Gênesis 17.13-14 diz o seguinte: “Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua. O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio, essa vida será eliminada do seu povo; quebrou a minha aliança”. E agora, teremos que nos circuncidar também? Ou não seria mais coerente guardar o significado espiritual de tais ordenanças e não o seu aspecto cerimonial?

Outro argumento da “apóstola” é a de que o domingo tem origem pagã, ela diz: Roma teve um imperador que adorava o sol. Daí Sunday (dia do sol) [do inglês, domingo]. Por essa questão pagã, a tradição chegou até nossos dias...”.

Entretanto, esse é um argumento pueril, freqüentemente citado por eles para imprimir a idéia de que a guarda de outro dia que não o sábado é de origem estritamente pagã. Tão pagã quanto a palavra Sunday e Saturday (dia de Saturno), sábado, em inglês. O dia era dedicado ao deus Saturno e prestava-se culto com orgias e muita bebida. Os dias da semana levavam nomes pagãos e não só o domingo.

Constantino, por sua vez, foi o primeiro imperador romano a adotar o cristianismo. Quando o fez promulgou vários decretos em favor dos cristãos, destacando-se o de 7 de março de 321. Se vale o argumento de que a guarda do domingo é de origem pagã por ter sido Constantino quem firmou o primeiro dia da semana como dia de guarda, então teria que reconhecer que a doutrina da Trindade também tem origem pagã, pois foi o mesmo Constantino quem presidiu o Concílio de Nicéia, em 325, quando foi reconhecida biblicamente a deidade absoluta de Jesus. Jesus sempre foi Deus verdadeiro ou passou a sê-lo depois do Concílio de Nicéia? E o domingo passou a ser dito como dia de adoração em decorrência do decreto imperial ou os cristãos já o tinham como dia de adoração?

Quanto ao uso do Kipá, atente para o significado desta indumentária judaica segundo judeus messiânicos:

“Kipá - Simboliza que há alguém acima de você - O significado da palavra kipá é "arco", que fica compreensível quando pensamos em seu formato. A kipá é um lembrete constante da presença de Deus. Relembra o homem de que existe alguém acima dele, de que há Alguém Maior que o está acompanhando em todos os lugares e está sempre o protegendo, como o arco, e o guiando. Onde quer que vá, o judeu estará sempre acompanhado de Deus”.

“É costume judaico desde os primórdios um homem manter sua cabeça coberta o tempo todo, demonstrando com isso humildade perante Deus. É expressamente proibido entrar numa sinagoga, mencionar o nome Divino, recitar uma prece ou bênção, estudar Torá ou realizar qualquer ato religioso de cabeça descoberta”. Fica o questionamento: é necessário para um cristão usar um kipá para lhe lembrar a presença de Deus? É preciso usar esse gorrinho para não esquecer de que Deus é Soberano e está acima de todos? Não basta para o verdadeiro cristão o fato de que o próprio Deus habita em nós por meio do Seu Espírito? Fica o questionamento de Paulo aos coríntios - 1 Coríntios 3.16 “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”.

Por que nós cristãos não guardamos a lei?

1o – A lei de Moisés foi dada aos filhos de Israel (Êx.19,3,6). Nós, cristãos gentios, não somos filhos da nação Israel.

2o – Jesus cumpriu a lei cerimonial. Tal cumprimento significa não apenas sua obediência, mas a satisfação das exigências da lei cerimonial através da obra de Cristo.

Precisamos entender que os mandamentos da lei mosaica se dividem em vários tipos. Vamos, basicamente, dividi-los em mandamentos
morais, civis e cerimoniais:

Os
mandamentos morais dizem respeito ao tratamento para com o próximo: Não matarás; Não adulterarás; Não furtarás e outras semelhantes. Tais ordenanças estão vinculadas à palavra amor.

Os
mandamentos civis são aqueles que regulamentavam a vida social do israelita. São regras diversas que se aplicam às relações da sociedade. Um bom exemplo é o regulamento da escravidão.

Os
mandamentos cerimoniais são aqueles que se referem estritamente às questões religiosas. São as ordenanças que descrevem os rituais judaicos.

A classificação de um mandamento dentro desses tipos nem sempre é fácil. Algumas vezes, uma lei pode pertencer a dois desses grupos ao mesmo tempo, já que a questão religiosa está por trás de tudo. A sociedade israelita era essencialmente religiosa. O Estado e o sacerdócio nem sempre se encontravam separados. Contudo, tal proposta de classificação já serve para o nosso objetivo.

A lei moral se resume no amor a Deus e ao próximo, como é dito em Gálatas 5.14 “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.Os princípios morais permanecem válidos no Novo Testamento. Hoje, não matamos o próximo, mas não por causa da lei de Moisés e sim por causa da lei de Cristo (Gálatas 6.2) “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” à qual os gálatas deviam obedecer. A lei de Cristo é a lei do amor a Deus e ao próximo.

As leis civis do povo de Israel não se aplicam a nós. Além dos motivos já expostos, nossas circunstâncias são bastante diferentes e temos nossas próprias leis civis para observar. O cristão deve obedecer as leis estabelecidas pelas autoridades humanas enquanto essas leis não estiverem ordenando transgressão da vontade de Deus (Rm.13.1) “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”.

As leis cerimoniais judaicas foram abolidas por Cristo na cruz (o significado de cada uma delas se cumpriu em Cristo). Por esse motivo, mesmo os judeus que se convertem hoje ao cristianismo estão dispensados da lei cerimonial judaica. Por isso, não fazemos sacrifícios de animais, não guardamos o sábado, não celebramos as festas judaicas, etc.

Se alguém quiser observar algum costume judaico, isso não constituirá problema, desde que a pessoa não veja nisso uma condição para a salvação e nem prometa através destas coisas tornar alguém mais espiritual. (Rm 14.8)

“1 Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.

2 Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes;

3 quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.

4 Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster.

5 Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.

6 Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.

7 Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.

8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor ”.

O problema é justamente a conotação dada a essas festas e aos costumes judaicos por pessoas de movimentos judaizantes. Por exemplo, dizem que se não celebrarmos as festas estaremos sendo devedores ao Senhor e que celebrar seria repreender o “espírito de Roma” da Igreja, que o Evangelho estaria de volta a Jerusalém, etc.

Celebrar uma festa judaica na igreja como representação simbólica do período vetero-testamentário nada tem de mais, no entanto, colocar isso como obediência de mandamento é certamente abandonar a graça de Deus e voltar a Lei.

Já há gente se vestindo de pano de saco e banhando-se de cinzas para mostrar arrependimento. Em certos ambientes, para se aproximar do púlpito é preciso que os crentes tirem os calçados, pois estariam pisando em “lugar santo”. Com isso, a obra de Cristo estará sendo colocada em segundo plano, como algo incompleto e insuficiente, como fica claro em Gálatas 5.4-6 “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. 5 Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. 6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor”.

Além de tudo isso, é bom que citemos as palavras de Paulo: "..não estais debaixo da lei mas debaixo da graça." Rm.6.14

O Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho escreveu o seguinte sobre a rejudaização da Igreja

A rejudaização do evangelho tem um lado comercial e outro teológico. O comercial se vê nas propagandas para visita à "Terra Santa". O judaísmo girava ao redor de três grandes verdades: um povo, uma terra e um Deus. No cristianismo há um povo, mas não mais como etnia. A Igreja é o novo povo de Deus, herdeira e sucessora de Israel, composta de "homens de toda tribo, e língua e povo e nação" Ap 5.9. Há também um Deus, que se revelou em Jesus Cristo, sua palavra final (Hb 1.1-2). Mas não há uma terra santa. No cristianismo não há lugares e objetos santos. O prédio onde a Igreja se reúne e que alguns chamam, na linguagem do Antigo Testamento, de "santuário", não é santuário nem morada de Deus. É salão de cultos. O Eterno não mora em prédios, mas em pessoas. Elas são o santuário (At 17.24, 1Co 3.16, 6.19 e Hb 3.6). Deus não está mais perto de alguém em Jerusalém que na floresta amazônica, nos condomínios, favelas e cortiços das grandes cidades. No cristianismo, santo não é o lugar. São as pessoas. Não é o chão. É o crente. E Deus pode ser encontrado em qualquer lugar. Não temos terra santa, e sim gente santa.
A propaganda gera uma teologia defeituosa. Pessoas vão à Israel para se batizar nas águas onde Jesus se batizou. Ora, o batismo é único, singular e sem repetição. Ele segue a conversão e mostra o engajamento da pessoa no propósito eterno de Deus. Uma pessoa que foi batizada, após conversão e profissão de fé, numa igreja bíblica, não se batiza no rio Jordão. Apenas toma um banho. E, sem o sentido filosófico do ser e do vir a ser de Heráclito, aquele não é o Jordão onde Jesus foi batizado porque as águas são outras. As moléculas de hidrogênio e oxigênio que compunham aquele Jordão podem estar hoje em alguma nuvem. Ou na bacia amazônica. Ou no mar. Até no Tietê. É mero sentimentalismo e não identificação com Jesus. É lamentável que pastores conservadores em teologia "batizem" crentes já batizados no Jordão. Isto é vulgarizar o batismo, tirando seu valor teológico.
Não sou contra turismo. Faça-o quem puder e regozije-se com a oportunidade. Sou contra o entortamento da teologia como apelo turístico. Temos visto pastores com sal do mar Morto, azeite do monte das Oliveiras (há alguma usina de beneficiamento de azeitonas lá?) e até crucifixos feitos da cruz de Jesus (pastores evangélicos, sim!). Há um fetichismo com terra santa, areia santa, água santa, sal santo, folha de oliveira santa, etc. No cristianismo as pessoas são santas, mas as coisas não. A rejudaização caminha paralelamente com a superstição e feitiçaria. É parente da paganização. Não estou tecendo uma colcha de retalhos. Tudo isto é produto de uma hermenêutica defeituosa, que não compreende as distinções entre os dois Testamentos, os critérios diferentes para interpretá-los, a pompa e liturgia do judaísmo em contraposição à desburocratização do cristianismo e que a palavra final de Deus foi dada em Jesus Cristo. É o NT que interpreta o AT e não o AT que interpreta o NT.
Outro fator abordado pelo pastor Isaltino é a tal “restauração do sacerdócio”. O pastor visto como um intermediário da relação do homem com Deus.
Sabemos que no NT o sacerdócio universal do crente fica claro, nem um filho de Deus precisa de sacerdotes humanos para ter acesso ao Pai. Temos a Cristo como o nosso Mediador:

Entretanto, a incidência do uso do termo "leigo" para os não consagrados aos ministérios é reveladora. Todos nós somos ministros, pois todos somos servos. E todos somos leigos, porque todos somos povo (é este o sentido da palavra "leigo", alguém do povo). Não temos clero nem laicato. Somos todos ministros e somos todos povo. Mas cada vez mais as bases ministeriais são buscadas no Antigo Testamento e não no Novo. Usamos os termos do Novo com a conotação do Antigo. O pastor do NT passa a ter a conotação do sacerdote do AT. É o "ungido", detentor de uma relação especial com Deus que os outros não têm. Só ele pode realizar certos atos litúrgicos, como o sacerdote do AT. Por exemplo, batismo e ceia só podem ser celebrados por ele. Assumimos isto como postura, mas não é uma exigência bíblica. Na batalha espiritual isto é mais forte. Os pastores tornam a igreja dependente deles. Só eles têm a oração poderosa, a corrente de libertação só pode ser feita por eles e na igreja, só eles quebram as maldições, etc. O sentido teológico do sacerdote hebreu parece permear fortemente o sentido teológico do pastor neotestamentário na visão destas pessoas. Este conceito convém ao pastor que prefere ser chamado de “líder”. Ele se torna um homem acima dos outros, incontestável, líder que deve ser acatado. Tem uma autoridade espiritual que os outros não tem. O Antigo Testamento elitiza a liderança. O Novo Testamento democratiza. Para os líderes destes movimentos, o Novo Testamento, a mensagem da graça e a eclesiologia despida de objetos, palavras e gestual sagrados não são interessantes. Assim, eles se refugiam no AT. Por isso há igrejas evangélicas com castiçais de sete braços e estrelas de Davi no lugar da cruz, bandeira de Israel, guardando festas judaicas, e até incensários em seus salões de cultos. Há evangélicos que parecem frustrados por não serem judeus. A liturgia pomposa do judaísmo é mais atraente e permite mais manobra ao líder que se põe acima dos outros. Concluindo, a atração pelo poder é maio dor que o desejo de servir.

A resposta de Paulo aos judaizantes da Galácia


A perniciosidade da influência judaica na Galácia estava no fato de atentar contra a essência do evangelho. Os judeus queriam acrescentar a circuncisão como condição para a salvação. Se assim fosse, o cristianismo seria apenas mais uma seita do judaísmo. Então, Paulo vem reforçar o ensino de que a salvação ocorre pela fé na suficiência da obra de Cristo. Para se conhecer a suficiência é preciso que se entenda o significado. Em sua exposição, Paulo toma Abraão como exemplo, assim como fez na epístola aos Romanos, afirmando que o patriarca foi justificado pela fé e não por obediência à lei. Tal exemplo era de grande peso para o judeu que lesse a epístola. Na seqüência, o apóstolo expõe diversos aspectos da obra de Cristo e do Espírito Santo na vida do salvo sem as imposições da lei.

Comparação entre características e efeitos da Lei e da Graça

A lei mosaica se concentrava em questões visíveis, embora não fosse omissa com relação ao espiritual. Os pecados ali proibidos eram, principalmente, físicos. Assim também, a adoração era bastante prática. Seus preceitos determinavam o local, a postura, a roupa, o tempo apropriado, etc. No Novo Testamento, Jesus vem transferir a ênfase para o espiritual, embora não seja omisso em relação ao físico. Ao falar com a mulher samaritana, Jesus observa que ela estava muito preocupada com os aspectos exteriores da adoração a Deus. Isso era característica da ênfase do Velho Testamento. Jesus lhe disse: "A hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade” (João 4.23). Vemos nisso a ênfase do Novo Testamento: que é espiritual.

Contrastes entre a Lei e a Graça


LEI / MOISÉS

Mostra o pecado
Enfatiza a carne
Traz prisão e morte
Infância
Traz maldição

GRAÇA / JESUS / CRUZ

Perdoa o pecado
Enfatiza o espírito
Traz libertação e vida
Maturidade
Leva a maldição
Aponta pra Cristo
Conduz ao Pai
Preservação da Liberdade

Paulo admoestou os gálatas para que se lembrassem do significado da obra de Cristo, a qual teve o objetivo de libertá-los. Agora que eram livres, não deveriam voltar ao domínio da lei.

Voltar à lei é negar a graça e perder os seus efeitos, ele mostra isso enfaticamente no Capítulo 5. É renunciar aos direitos de filho e voltar a viver como servo (Sara e Hagar). É renunciar à liberdade cristã, a qual foi comprada pelo precioso sangue do nosso Senhor. A história de Israel foi uma sequência de cativeiros e libertações. Não podemos permitir que a nossa vida seja assim.

Os judaizantes estavam querendo impor a marca da circuncisão como se esta fosse um valor cristão. Entretanto, Paulo conduz os gálatas a um exame mais profundo da questão. O sinal exterior tem valor quando corresponde à condição interior. Como disse aos Romanos, "a circuncisão é proveitosa se tu guardares a lei" (Rm 2.25). Então, o que seria evidência fiel do interior humano? As obras da carne e o fruto do espírito. São marcas do caráter e se revelam nas ações. Estas são as marcas mais importantes na vida de um ser humano. Entretanto, se os judaizantes faziam mesmo questão de marcas físicas, Paulo possuía as "marcas de Jesus", sinais de todo o seu sofrimento pela causa do Evangelho “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6.17).

O mesmo Paulo, escrevendo aos irmãos em Colossenses 2:16-17, diz: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”.

Cristo é a Luz do mundo, quem está em Cristo não anda em trevas. Por que então voltarmos às sombras? É isso que Paulo deixou claro. Portanto, fica evidente o quanto é descabida a idéia de introduzir costumes dos judeus nas atividades cristãs como cumprimento de mandamento, promessas de nova unção e coisas desse tipo.

Deus estabeleceu uma Nova Aliança em Cristo, pois na primeira os homens se apegaram muito mais aos rituais e aos símbolos do que ao significado dos mesmos. Passaram a viver uma religiosidade vazia e já no período do Antigo Testamento, o Senhor mostrava a sua tristeza com relação a isso: Isaías 1:13-14 “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer”.

Usam mal Mateus 5.17, em que Jesus diz: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”.

A palavra cumprir utilizada aqui vem do grego plérõsai, que significa “encher”, “completar”. Jesus não veio revogar ou destruir nenhuma palavra que Deus ensinara aos fiéis do passado no AT. Veio cumprir plenamente o propósito de Deus revelado no AT dando à Lei e aos Profetas aquilo que faltava: o Espírito Santo para interpretá-lo e o poder para pô-lo em prática, pela sua obra salvadora.

Cristo representa o fim do legalismo de se tentar cumprir a Lei, como está escrito em Romanos 10.3-4 “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”.

Cristo tirou o véu que encobria a Antiga Aliança. Ele revelou o “espírito” da Lei tornando-se carne. Cumpriu fielmente todas as ordenanças impostas pela Lei, dando a verdadeira interpretação a elas.

Ainda que Lei ordenasse o apedrejamento de adúlteras, Cristo perdoou uma mulher apanhada em adultério. Ainda que a Lei designasse o afastamento dos considerados “puros’ dos leprosos, Cristo se aproximada deles, os tocava e os curava”.

Cristo trouxe luz sobre o que eram sombras. Por que, então, voltar à escuridão do legalismo judaico?

Paulo resume esse comportamento da seguinte forma: “Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido”. 2 Coríntios 3.14


Com auxílio de textos do Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho, Anísio Renato de Andrade e Natanael Rinaldi e site dos judeus messiânicos.

Clériston Andrade
Titulo original: os Judaizantes de hoje

27 julho 2014

Tenho tudo o que preciso: DEUS está presente!


A fé fala, aqueles que conhecem a Palavra da fé, que já fizeram o Rhema entenderam que são em Cristo, devem falar. Não fique quieto e calado diante das circunstâncias.

Pessoas dizem: “Eu vou receber um dia”, “Um dia serei curado”. De fato, a sua fé precisa se alinhar a Palavra de Deus. Você precisa crer e confessar antes de receber, mas deve falar corretamente, dado graças antes de ver a manifestação daquilo que está crendo. Saiba que Deus está presente em todo o mundo.

Antes, quando Jesus estava aqui na Terra, as pessoas que necessitavam de cura tinham que ir até Ele para recebê-la, mas agora temos o Espírito Santo e Ele esta em todos os lugares, isso inclui todos os hospitais em todo o Brasil, mas, a pergunta é: Quantos estão sendo curados?

Deus e o Espírito Santo estão disponíveis nestes lugares, mas o povo não sabe, porque o conhecimento não chegou até eles ainda e por isso, eles perecem, porque lhes falta conhecimento.

Quando você aprender isso, tudo em sua vida irá melhorar. A miséria e as doenças estão evidentes no mundo e muitas pessoas acham isso natural, normal, mas isso não é normal. Não aceite doença como algo normal, natural. Não é normal para o crente estar e ficar doente.

Temos um poder disponível na fé que pode ativar a cura. Quando a igreja entender isso e exercitar, irá tocar na unção de Deus que traz cura instantaneamente. Deus está na sua casa e Ele e nunca sairá!

O que você fala vai ter poder positivo ou negativo e você vai receber o que está falando hoje. O que você falou ontem, no passado de errado o diabo está feliz em te dar hoje. O diabo é profissional em ouvir o que você fala, principalmente se for incredulidade e dúvida.

O que você tem que fazer é treinar a sua língua para falar corretamente
Se você diz: “Aquele dinheiro não vai chegar”, não se preocupe, porque ele NÃO vai chegar mesmo, porque você está declarando com a sua boca. O livro de Provérbios nos diz que a Palavra que sai da sua boca tem poder de vida e de morte.

Elimine todas as palavras negativas. Palavras produzem morte ou vida. Decida o que você quer. A forma mais fácil de viver é positiva.

Eu era a pessoa mais negativa que existia, e a Bíblia diz que um dia você vai receber o que diz porque está criando o que deseja com a sua boca. A Palavra diz: Seja Deus verdadeiro, quando Deus quer uma coisa Ele fala e aquilo se cria. Você fala e algo e aquilo se cria,o que você tem criado?

Você precisa aprender a agir como Deus. Vale a pena alinhar as suas palavras com a Bíblia. Deus é amor e Ele te ama não importa que circunstâncias esteja acontecendo Ele nunca vai deixar de lhe amar. Muitos passam uma semana sem pensar em Deus isso é ter uma fé pobre, com consciência das coisas naturais mais do que com a consciência da presença de Deus.

Minha vida está diante de Deus e a sua vida também. Quando você está falando besteira Ele está escutando tudo. Temos que nos alinhar a vontade de Deus e não Ele a nossa vontade.

Quando sua oração não está sendo respondia o problema está com você, nunca existe problema com Deus. Examine a si mesmo, porque Deus não é lento em responder as orações. Existem coisas tão simples que estão bloqueando as nossas orações e muitas vezes, queremos culpar a Deus pela demora na resposta.

Deus e fiel em todas as suas promessas, mas você crê nisso ?
O Espírito Santo está dentro de nós para nos inspirar e ajudar e com essa convicção seremos bem sucedidos. Precisamos andar inspirados pelo Espírito. Não ande em dúvida, porque é pecado.
 

Ap. Bud Wright
fonte:verbodavida.com

23 julho 2014

Está na hora de você LEVANTAR o NOSE HIGH!


O painel de um avião é repleto de indicadores. O piloto precisa ter acesso a diversas informações constantemente para conduzir o avião em segurança dentro do percurso estabelecido. Um dos indicadores mais importantes – e que, consequentemente, fica bem na frente do piloto – é o Indicador de Atitude. Não, eu não escrevi errado. Não se trata do Indicador de Altitude, mas de Atitude mesmo!

O INDICADOR DE ATITUDE mostra a posição (atitude) da aeronave em relação à linha do horizonte. Quando o avião está subindo a atitude é nose-high (nariz-alto), pois o nariz do avião encontra-se acima do horizonte. Quanto o avião está descendo, nose-down (nariz-baixo). Os pilotos se interessam pela atitude do avião porque isto indica sua performance. A performance do avião depende de sua atitude; para mudar a performance, é necessário mudar a atitude! Nenhum avião pode elevar sua altura se a sua atitude for negativa.

Bem que nós poderíamos ter um Indicador de Atitude para nossas vidas! Dessa forma poderíamos saber instantaneamente se nossa atitude está nos conduzindo para cima ou para baixo.

Da mesma forma que para um avião, a nossa atitude determina a nossa performance. Em outras palavras, as nossas atitudes irão determinar se estamos caminhando para uma posição mais alta e excelente (nose-high) ou para uma posição mais baixa e medíocre (nose-down).

Existem algumas ideias e conceitos errados que foram sendo alimentados dentro da Igreja e que não têm fundamento na doutrina bíblica. Por exemplo: se Deus quiser, vai acontecer;se for da vontade de Deus, ninguém vai poder impedir;se aconteceu (ou não) foi porque Deus quis (ou não) assim;se Deus fez uma promessa, ela vai se cumprir independente do que eu fizer ou deixar de fazer.

Veja alguns exemplos bíblicos de pessoas que precisaram tomar a atitude certa para poder receber aquilo que esperavam em Deus:
JOSUÉ (Josué 1:2-9) – Após Moisés morrer, Josué foi estabelecido como seu sucessor. Deus então fala a Josué: “você e todo este povo preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que EU estou para dar aos israelitas. Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés EU darei a vocês”. Apesar de ser uma promessa de Deus, Josué não iria alcançar a concretização da promessa de modo passivo. O mesmo Deus que fez a promessa também disse a ele: “seja forte e corajoso, porque VOCÊ conduzirá este povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados”.
 
MULHER DO FLUXO DE SANGUE (Marcos 5:24-34) – Esta passagem narra a história de uma melhor que por 12 anos sofreu de um tipo de hemorragia e gastou tudo o que tinha com médicos na tentativa de ser curada, mas nada adiantou. Certa vez ela ouviu falar sobre Jesus, aquele que tinha o poder de realizar milagres. Em seu coração ela pensava: “Se EU tão-somente tocar em seu manto, ficarei curada” (v.28). Entretanto, ela só conquistou a cura no momento em que “chegou por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto” (v.27). Algo que me chama muita atenção neste texto é que Jesus foi apenas o agente passivo neste milagre. A Bíblia diz que “no mesmo instante, Jesus percebeu que dele havia saído poder” (v.30). Jesus, então, explica à mulher que ela foi a agente ativa na realização do milagre: “Filha, a SUA fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento” (v.34), em outras palavras, “Filha, a sua atitude de fé foi a responsável por dar a você aquilo que você esperava”.
 
PEDRO(Mateus 14:25-29) – Ao ver Jesus andando sobre as águas, Pedro disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas” (v.28). Jesus prontamente respondeu: “Venha. Então PEDRO saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus” (v.29). Pedro só foi capaz de andar sobre as águas porque ele saiu do barco. A sua atitude gerou o milagre!

ATITUDES SÃO FRUTO DA FÉ, não há como negar! Por outro lado, as atitudes são indicadores da nossa fé. Se tivermos fé, produziremos ações correspondentes.

“Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: ‘Você tem fé; eu tenho obras’. Mostre- me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.”(Tiago 2:17-18)

ATITUDES GERAM MUDANÇAS, muitas vezes radicais… Não tenha medo das mudanças. Eu sei que elas podem ser assustadoras, imprevisíveis, mas olhe para elas de uma outra forma: elas podem ser a chave da porta que você tanto deseja abrir!

Para encerrar esse assunto, deixe-me contar uma parábola.Um criador de galinhas encontrou o ovo de uma águia e o colocou sob uma galinha para ser chocado. Após algum tempo, o filhote de águia nasceu e foi criado como se fosse um pintinho. Aquela aguiazinha cresceu com a convicção de que era uma galinha. Ela ciscava como uma galinha, comia como uma galinha, caminhava como uma galinha, vivia no galinheiro como uma galinha.

Ela cresceu ouvindo que o seu lugar era ali na terra e que não poderia desfrutar do céu, pois não tinha capacidade de voar. Mas havia algo dentro dela que não a deixava se sentir confortável ali. Ela olhava para o céu, para as grandes aves voando, e desejava estar lá, entretanto, ela foi condicionada a acreditar que não tinha condições de chegar lá. Certo dia, enquanto sonhava em voar, sem perceber começou a bater suas asas. Começou lentamente, mas depois foi acelerando. Quando abriu os olhos, tomou um susto: estava voando! Naquele momento ela percebeu o motivo de se sentir tão diferente dos seus “irmãos”: ela era uma águia, não uma galinha!

Não é o seu ambiente que define quem você é, mas a sua natureza!Entretanto, não é a sua natureza que define o que você fará, mas a sua atitude!Deus te deu asas para voar! Ajuste sua atitude, bata suas asas e corra em direção àquilo que Deus colocou no seu coração!

 



Rafael Keidann
Pastor Auxiliar na Igreja Verbo da Vida em Curitiba- PR

Fonte: www.verbodavida.com