English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

13 março 2014

Icebergs da Fé



Os Icebergs são enormes blocos de gelos que se formam nos mares em locais de frio extremo como os polos norte e sul e nos mares de países que enfrentam baixíssimas temperaturas. Para a navegação são perigosos obstáculos que podem até afundar um navio... Quem não se lembra da história do famoso navio inglês Titanic, vitima de um desses blocos de gelo, levando a morte milhares de pessoas...

Existem muitos cristãos que tem se assemelhado aos famosos icebergs, a medida que o tempo passa incham somente o ego e a opulência, além de se tornarem um perigo para a genuína Igreja de Cristo.

Hoje vemos muitos cristãos se dirigindo aos templos para ficarem cheios de si mesmos, ocupar a sua cadeira cativa, cumprir seus 120 minutos de religiosidade que ele chama de culto, cantar os cânticos, ouvir uma pregação que lhe agrade, porque se for para confrontar a sua vida cristã inerte é provável que ele fique com crise na alma e nunca mais volte a igreja, ofertar nem pensar e torcer para que a liturgia seja rápida, pois, o mais importante do domingo não é ir ao templo adorar a Deus (que na mente dele é o clube...), mas, o fim da programação, pois, o mais importante é encher o ventre nesses restaurantes da cidade, comentar na maioria das vezes assuntos sem nenhum progresso intelectual ou espiritual, e depois de fartos, voltarem para casa com o estômago lotado e recomeçar a rotina da semana, num ciclo vicioso sem buscar um vida espiritual saudável.

Essa é a rotina de centenas, milhares ou milhões de cristãos que dispensam o essencial para viver na “periferia” do cristianismo. São enormes “Icebergs da fé” que incham o ego para todos os lados favorecendo o esfriamento pessoal e atraindo outros... São cristãos que não querem estudar a palavra de Deus, compartilhar o evangelho com seus amigos e familiares, insubmissos por natureza, são voluntários na arte de não fazer nada em prol do Evangelho e ainda obstruem os que desejam fazer alguma coisa, além de viverem circunferenciando em torno dos seus próprios interesses, menosprezando a sua relação com Deus – Judas 1.10-19

Geralmente quando são confrontados sobre o seu modus operandi, sempre apresentam os erros dos outros para justificar a inércia pessoal, frente à urgência de se compartilhar o Evangelho de Cristo e viver uma vida mais fervorosa. São rápidos em macular as pessoas, a língua é aguçada para difamar, caluniar e julgar as pessoas, como se fossem os “donos da verdade” . Alguns têm um bom preparo educacional, boa comunicação, um conhecimento mediano teológico, porém usam bem pouco essas qualidades em favor do Reino de Deus! A meta mesmo é criticar, criticar, criticar... Apresentam fé sem obras... Onde as escrituras ensinam que as obras devem ser resultado da fé – Tiago 2. 14-26 - Devemos ser testemunhas fiéis do poder transformador do Evangelho. Falar do Deus que ainda, salva, cura, libertar, transforma... É desse testemunho que a sociedade tem sede... E não de “Che Guevaras cristãos” que usam a boca como metralhadora para fuzilar tudo e todos!

Infelizmente, este comportamento tem esfriado até os cristãos verdadeiros, que acabam assumindo para si uma postura que eles nunca desejaram, mas, porque estão tristes pelas decepções vividas no passado em um determinado segmento religioso e se associando a outros que estão frustrados, deduzem que todos agem da mesma forma... É bom lembrar que nem todos “calçam 40”... As escrituras dizem que são pelos frutos que se conhece a árvore! O bom é ter conhecimento de causa, para depois proceder um julgamento... Mateus 7.13-23

Não é preciso fazer muito esforço para reconhecer um iceberg de longe ele é avistado. A questão é acreditar que é possível conviver com ele sem se influenciar... Ingênuo engano pensar assim. O capitão do Titanic acreditou que era possível passar entre os Icebergs no mar gelado sem ser tocado, estava tão confiante que aumentou a velocidade, julgando que os venceria facilmente, onde deveria navegar com cautela... O resultado foi um naufrágio sem precedentes na história... Se você enxergar um “iceberg da fé”, respeite-o, vai com cautela, se possível não o confronte, mas, faça questão de apresentar a ele o Evangelho da fé pela apresentação das obras de transformação em Cristo, primeiramente em sua vida e não pela teorização da fé. O Reino de Deus não está precisando de filósofos e sim de embaixadores, homens e mulheres que representem a pátria celestial de forma digna – II Coríntios 5.20

Pr. Josean Dantas
Comunidade PV



11 março 2014

É PROIBIDO SER GENEROSO!?


Extremamente polêmico o tema prosperidade bíblica tem sido alvo de muitos estudos... Por vezes mal interpretado ou descontextualizado e levado ao radicalismo extremo por alguns segmentos religiosos o assunto desperta curiosidade de todos, principalmente dos cristãos já que a Bíblia faz muitas menções sobre o desejo de Deus em tornar os seus filhos prósperos.

Prosperidade, segundo o dicionário é s.f. Característica ou condição daquilo que se torna ou se mantém próspero. Alta fabricação de alimentos e produtos consumíveis; fartura. Circunstância favorável ou próspera; felicidade. Excesso (acumulado) de bens materiais; riqueza. (Etm. do latim: prosperitatis) fonte: www.dicio.com.br

Tenho ensinado em nosso Centro de Treinamento que ser próspero é ter o suficiente para satisfazer-se e repartir e ver a recompensa no trabalho de suas mãos, e sentir-se feliz com isto. É desejo de Deus que seus filhos sejam prósperos. Ele se interessa por nós e quer que tenhamos e conquistemos as boas coisas da vida. O filho de Deus tem o direito de ser próspero espiritual e materialmente, segundo as bênçãos de Deus, estabelecidas em Cristo para sua Igreja. Mas isso não significa que todos tenham que ser milionários e viver no luxo e na ostentação. Ter menos recursos não é pecado e nem ser rico é sinônimo de santidade ou de aprovação divina. Se assim fosse muitos políticos que enriquecem rapidamente à custa de “fontes não declaradas” estavam com o aval de Deus e nós sabemos que Deus é justo e jamais se associará ao pecado. Todavia andar em prosperidade é o modelo bíblico da suficiência de Deus em nossas vidas.

Existe uma corrente que defende o ato de prosperar pela fidelidade na entrega de dízimos e ofertas e outra que simplesmente descarta qualquer nível de prosperidade que esteja aliado ao fato de doar recursos financeiros na igreja ou para a obra missionária. Não vamos entrar aqui no mérito da questão, vamos no deter no expediente das escrituras nossa maior referencial no que tange ao entendimento do tema em questão.

A GENEROSIDADE DE ABRAÃO
As escrituras relatam a história de Abraão o primeiro homem que decidiu voluntariamente dar dízimos (10%) de tudo o que possuía antes do estabelecimento das leis mosaicas ao Rei de Salém, Melquizedeque. Assim fez Abraão porque CREU, ou seja, ele decidiu tomar esta atitude baseado na fé do coração dele como sinal de gratidão e reconhecimento da provisão divina em sua vida. Gn 14.18-24 – É importante perceber que não existia nada que obrigasse Abraão a agir dessa forma. Aliás, Abraão, o único a viver no período anterior a Graça que foi justificado porque CREU, recebendo a honrosa posição de pai daqueles que são da fé! Uma espécie de alegoria ou prenúncio da Graça – Gl 3.1-29

A INCREDULIDADE DOS QUE VIVIAM SEGUNDO A LEI

A promessa divina a Abraão se cumpre! (Gn 12.1-12, Gn 22.17-18) Israel torna-se numerosa, porém à medida que crescia muitos se desviavam do caminho traçado por Deus, adorando falsos ídolos e Deuses pagãos o que produziu muita negligência e infidelidade absoluta. No período em que Moisés assume o governo de Israel durante a longa vida da nação nômade no deserto (cerca de 40 anos), a prática do dizimo torna-se obrigatória e ganha força, notoriedade, assume status de lei. Todavia, os Hebreus mais vez, abandonam a adoração ao único Deus se mistura a outros povos e o ciclo de negligência e infidelidade retorna, tendo seu ápice na declaração com tom de ameaça pelo profeta Malaquias, conforme o livro do próprio profeta no capítulo 3.7-18, onde segundo o relato, Deus desafia o povo e se colocar numa posição incômoda: ser provado pelos infiéis se Ele era capaz de abençoá-los, como se o Eterno precisasse ser avaliado em sua fidelidade pelo povo infiel... Um contraditório que desafia a lógica!

ENTENDENDO OS DOIS ASPECTOS
Abraão fazia voluntariamente conforme cria em seu coração. Já os Israelitas faziam conforme uma ordenança ou por obrigação. Veja que em momento nenhum nos textos em Gênesis que discorrem sobre Abraão o ato é visto como algo obrigatório ou patente de punição, caso não seja entregue. Por isso afirmamos que dizimar é muito mais um ato de fé do que um aspecto que ganhou força durante o período da lei.

A GENEROSIDADE DE CRISTO
Cristo declarou que não veio extinguir a Lei e os profetas, mas veio cumpri-los. Mesmo não sendo resultado direto da lei, o dízimo nos tempos de Moisés (instituidor da lei) ganhou maior notoriedade. Certamente o Senhor Jesus era dizimista, porque foi educado em um lar judeu e todo judeu tradicionalmente era dizimista. Se Jesus, por curar no sábado, foi acusado de violar a Lei – Mt 12.10-12 se Ele não praticasse o dízimo, certamente, teria sido acusado também pelos fariseus.

Em Mateus 23:23 Jesus falou sobre o dízimo. Se alguém não paga o dízimo por alegar que ele é da Lei, então deve verificar que nesta passagem o Senhor fala que o mais importante da Lei é o juízo, a misericórdia e a fé. E qual é o crente que recusa estas três preciosidades só pelo fato de terem elas pertencido à Lei? Ora, se é pra recusar o dízimo recusem-se também estes três! Da mesma forma não se deve despregar o dízimo pelo fato de ter sido exercido durante à Lei.

Na parte final do versículo, Jesus fala que não se deve omitir (deixar de praticar) o dízimo de tudo, até das hortaliças. Mas se alguém argumentar o fato destas palavras terem sido dirigidas aos fariseus e não a nós, então teríamos que desprezar todos os outros ensinos que Jesus dirigiu a eles. E Jesus falou que se a nossa justiça não for maior que a dos fariseus, de maneira alguma entraremos no reino de Deus: Mt 5.17 Assim, Jesus coloca para nós um padrão mais elevado do que o dos fariseus. E se ficarmos inferiores a eles na prática do dízimo, estaremos provando que nossa religião produz frutos inferiores aos do farisaísmo

NA GRAÇA TUDO É FEITO CONFORME A FÉ
Sobre a generosidade e a forma como cada um crer, o apóstolo comenta em Romanos 14.22-23

“Assim, seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas, que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvida é condenado se comer, porque não come com fé; e tudo o que não provém da fé é pecado.” Rm 14.22-23

Não acreditamos, nem aceitamos o conceito da obrigatoriedade sobre o dom da generosidade no tocante a dízimos e ofertas em nossos cultos. Ninguém entre nós é constrangido a fazer o que não deseja. Se assim fosse isto já seria notório, além de diabólico! 
Porém não abrimos mão daquilo que cremos segundo a palavra. Se um determinando irmão crer assim como nós que dízimos e ofertas é uma prática de fé, não seremos levianos em proibir o seu ato espontâneo. Porque cremos que ele assim o faz, segundo o bom propósito do seu coração pela fé!

HÁ RECOMPENSA PARA QUEM É GENEROSO
Segundo a Bíblia há RECOMPENSA para quem é generoso. Com base em Romanos 12.8, Romanos 14.22-23, I João 3.21, II Coríntios 8.1-7, II Coríntios 9.6-11, Filipenses 4.19

“Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus.”  2 Coríntios 9:6-11

Para quem é generoso, não faltará suprimento. Quem é generoso será enriquecido! Entenda-se a expressão enriquecer como provisão de Deus para todos os fins sempre a caminho e em sua direção.

“Recebi tudo, e o que tenho é mais que suficiente. Estou amplamente suprido, agora que recebi de Epafrodito os donativos que vocês enviaram. Elas são uma oferta de aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus. O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.” Filipenses 4:18-19

O Apóstolo Paulo, feliz por ter recebido dos irmãos os donativos (roupas, alimento, dinheiro e afins). Agradece a generosidade dos irmãos e declara a fé, afirmando que Deus suprirá TODAS AS NECESSIDADES deles. Na verdade os que não são liberais, se escondem atrás da avareza e usam o testemunho dos ministros fraudulentos para engordar a sua ganância. II Co 9.5, Col 3.5, Ef 5.3 -  Creia irmãos há RECOMPENSA para quem é generoso!



Pr. Josean Dantas
Comunidade PV

09 março 2014

Amigas da Fé: Culto de Mulheres na PV Guarapes!

Neste último sábado (08 de Março) as mulheres da PV Guarapes promoveram o I Culto de Mulheres: Amigas da Fé! Sob direção do Espírito Santos, as irmãs Denise Silva e Monique Aquino organizaram o evento que foi cheio da unção de Deus! A Ministra Ana Paula Matias ministrou uma palavra poderosa e renovadora, enaltecendo poder da Palavra de Deus na formação do caráter espiritual da mulher como uma agente de edificação no lar e na Igreja. Uma bênção! Seguida pela ministração de louvores da banda PV da saudação de boas vindas da Ministra Denise Silva e da palavra sobre dízimos e ofertas da Ministra Monique Aquino. 
Além disso, o fechamento com a Pra. Janaína Xavier, convidando as mulheres para receber a Cristo e cura, o que de fato aconteceu uma mulher confessou a Cristo e recebeu cura e outras através da imposição de mãos também foram curadas! Louvado seja Deus pelas mulheres da PV Guarapes que continuam crescendo em graça, fé e conhecimento de Deus!




























08 março 2014

É proíbido ORAR em LÍNGUAS!?


“...Não proíbam o falar em línguas. Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.” 1 Coríntios 14.39-40

Não encontro nas escrituras após o advento da efusão do Espírito vivido pela Igreja primitiva em Jerusalém (Atos 2) qualquer expressão que proíba o falar noutras línguas ou uma espécie de decreto, termo, o qualquer indício de que tal fenômeno (dom) foi extinto ou que não é apropriado mais para o Corpo de Cristo. Para o bem da verdade existe uma distinção entre o revestimento de poder (Atos 1), predito por Jesus e ratificado pelo testemunho do Apóstolo Tiago, ocorrido entre os irmãos naquele dias que antecediam o pentecostes e as línguas que se falaram após esse dia quando os irmãos ficavam cheios da virtude do Espírito pela imposição de mãos dos apóstolos.

a) No relato de Atos 2, comprova-se que eles falavam em línguas conhecidas não por eles, mas, por aqueles que ali visitavam Jerusalém e eram centenas de pessoas que se admiravam da forma como expressavam as grandezas do Deus Todo Poderoso. O propósito do Espírito Santo naquele dia, era causar este tipo de reação, impactar as pessoas, já que os que falavam noutras línguas cheios do Espírito Santo eram todos Judeus, e este fato causava maior admiração dos expectadores. Outro propósito do Espírito, era municiar, capacitar a Igreja, os enchendo de ousadia e fé, para anunciarem as boas novas corajosamente, como testemunhas fiéis do poder de Deus atuando neles na terra (sinais, milagres, prodígios), além de prepará-los para as perseguições e tribulações que enfrentariam por amor ao Evangelho de Cristo.

b) Já em outras partes, vemos o Apóstolo Paulo advertendo a Igreja de que o falar em línguas deveria ser acompanhado de interpretação para que haja edificação coletiva do Corpo... E se não houvesse interpretação falasse somente para si, para edificação própria (I Coríntios 14). Mas, em momento nenhum os apóstolos proibiram os irmãos o falar noutras línguas. E não existe nenhuma evidencia bíblica textual afirmando que tal dom foi determinado apenas para aquele fim específico ou período da história da Igreja como alguns teoricamente defendem. Então se você foi revestido de poder pela evidências em línguas, não cesse de orar... Quem assim, ora, segundo as escrituras: ora bem! Ou seja é a oração perfeita! I Coríntios 14.14 (ACRF)

Os dons do Espírito segundo a defesa das Escrituras foram disponibilizados para a EDIFICAÇÃO da Igreja e na minha humilde contextualização enquanto a Igreja estiver aqui na terra os dons continuam sendo necessários e importantíssimos para o crescimento individual e coletivo do Corpo de Cristo. Só conheço uma Igreja de Cristo, aquela que foi comprada pelo seu Sangue, na cruz, compreendo que os dons continuarão se manifestando enquanto o Corpo Dele, estiver vivendo e se movendo neste mundo Ou será que há uma tese que derrube o parecer desses textos bíblicos...?  (I Coríntios 14.5, 12 e 26)

Todavia, o Apóstolo Paulo também adverte sobre a responsabilidade que a Igreja deve ter com os dons, não somente os de locução, mas, a todos os outros, quando diz que TUDO dever ser feito com ordem e decência ou seja com equilíbrio. Como entender este parecer Paulino? Simples! Os dons do Espírito são necessários e essenciais, mas, devem ser precedidos pelo FRUTO DO ESPÍRITO (Gálatas 5), e é exatamente nesse ponto que a Igreja vem se desequilibrando. Porque as pessoas querem os dons, o êxtase espiritual, querem ser cheios do Espírito, se entregam espiritualmente e emocionalmente aos períodos de comoção espiritual nas reuniões coletivas ( o que considero não haver nada de errado com isso), mas, não frutificam no Espírito. Por isso segue-se as frustrações, fobias, neuroses que acabam subvertendo a vida pessoal e também a vida coletiva, sobre isto, o Apóstolo disserta com clareza em I Coríntios 12, a respeito dos dons, mas, muito mais sobre a necessidade de equilíbrio no Corpo de Cristo.

Todavia, isto não deve ser motivo para o “esfriamento espiritual”, visto que as escrituras advertem que precisamos ser fervorosos e cheios do Espírito Santo. (I Coríntios 12.12, Efésios 5.18, I Coríntios 14.26, Colossenses 3.16) Pois, se consideramos que há exagero em alguns que se considerando mais “espirituais” que outros radicalizam nas suas manifestações ou explosões de alegria nas mais variadas formas de expressar através dos sentidos as inserções do Espírito, por outro, o radicalismo pragmático do não se deixar envolver com os dons do Espírito, é extremamente perigoso, pois, conduz há uma prisão filosófica, gélida e por vezes sobrecarregadas de teorias humanas... Lembremos que somos espirituais e não espiritualizados nossa essência é espiritual, somos Espíritos que estamos num corpo carnal temporário, mas, que essa natureza na qual estamos submetidos vive momentos de grande expectativa pela transformação definitiva da matéria (I Tessalonicenses 4) pelo súbito e instantâneo arrebatamento ou pela ressurreição do corpo. Logo, devemos viver esta vida, na carne (corpo) pela convicção da fé, como se nele, não vivêssemos, mas com a certeza de que somente quem é espiritual se comunica e entende as coisas do Espírito porque tem a mente de Cristo. 
(I Coríntios 2)



Pr. Josean Dantas
Comunidade PV