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21 dezembro 2014

NATAL: A mentira criada pelo CAPITALISMO!


PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA

Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".
 
Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.

1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?

The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:

"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."

3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL


O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:

- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);

- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);


- fundou Nínive e muitas outras cidades;

- organizou o primeiro reino deste mundo.

A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL

A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."

Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!" - É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?

As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

"Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram." (Os 4:13)

"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti." (Deut 16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?

Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".

O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."

7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?

Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."

Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.


8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?

Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:

"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...". (Deut 12:30-31)

"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).

Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":

"Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

"Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mt 15:9).

A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mat 15:6).

"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deut 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS

Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?

"Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)

10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?
 

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.")vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

· Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
· O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10).
· O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1; Ex 13:4.
· Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 ou anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.


Temos a seguinte correspondência:

Mês (número)
Mês (nome, em Hebraico)
Turnos
Referências
1
Abibe ou Nissan
= março / abril
1 e 2
Êxo 13:4 Ester 3:7
2
Zive = abril / maio
3 e 4
1Re 6:13
3
Sivan = maio / junho
5 e 6
Est 8:9
4
Tamuz = junho / julho
7 e 8 (Abias)
Jer 39:2; Zac 8:19
5
Abe = julho / agosto
9 e 10
Núm 33:38
6
Elul: agosto / setembro
11 e 12
Nee 6:15
7
Etenim ou Tisri
= setembro / outubro
13 e 14
1Rs 8:2
8
Bul ou Cheshvan
= outubro / novembro
15 e 16
1Rs 6:38
9
Kisleu
= novembro / dezembro
17 e 18
Esd 10:9; Zac 7:
10
Tebete = dezembro / janeiro
19 e 20
Est 2:16
11
Sebate = janeiro / fevereiro
21 e 22
Zac 1:7
12
Adar = fevereiro / março
23 e 24
Est 3:7
                                                             

Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho / julho) (Luc 1:5,8,9).

Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto).

Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro).

Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").

Em 1999, Hélio de M. Silva adaptou (excluiu/adicionou/modificou) algumas poucas palavras e até parágrafos de um estudo que estava em 18 sites de língua portuguesa, nenhum dando o nome do autor, mas parecendo ser tradução/adaptação do livreto "The Plain Truth About Christmas", publicado em 195x pela Worlwide Church of God (Armstrongnianismo melhorado?)

FONTE: http://solascriptura-tt.org/Diversos/NatalVeioDoPaganismo-Helio.htm

24 outubro 2014

O PECADO: Consequências, perdão, recomeço!


"Não vos enganeis:de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna." Galatas 6.7-8
 
Muitas pessoas já me perguntaram sobre "o perdão das consequências do pecado”.

Ou seja, se Deus me perdoou, ele também perdoou as consequências do meu pecado?

Bom, o que devemos entender é que, embora não somos deste mundo, nós estamos no mundo. E para se viver neste mundo, não vivemos apenas nas leis de Deus mas também nas leis dos homens.

Existem regras, leis, protocolos que devem ser considerados e obedecidos mesmo sabendo que o nosso reino não é daqui, da terra.

Por exemplo; um cristão, sabendo que roubar é pecado, mas ele mesmo assim cai em tentação e rouba algo do seu trabalho, ele é flagrado pelas câmeras de segurança e o caso é levado para a direção da empresa, o que você acha que pode acontecer? Esse cristão pode achar que, pedindo perdão a Deus está tudo resolvido? Não! Ele vai ter que resolver com a empresa também.

É claro que, se esse cristão manifestar um arrependimento genuíno e deixar de cometer esse erro, encontrará o perdão do Senhor. Ou seja, como filho de Deus será perdoado! Mas as e consequências? Precisam ser concertadas também. Acredito que depois do perdão, Deus também manifestará a sua misericórdia. E, pode ser, que o diretor da empresa vendo o arrependimento daquele cristão, julga necessário dar-lhe mais uma chance. Mas, se o diretor da empresa expulsar aquele cristão que roubou sua empresa, mesmo que Deus o tenha perdoado, esse empresário está errado ou endemoniado? Claro que não! Ele estará no direito de executar as regras da empresa.

Agora pensa comigo, se esse cristão, que foi perdoado por Deus e também perdoado pelo seu chefe, mais uma vez for pego roubando, Deus o perdoará? Sim, Deus o perdoará! E as consequências agora? Será que o seu chefe deve mais uma vez perdoar aquele cristão que roubou sua empresa, mesmo que esse filho de Deus diga “Deus já me perdoou chefe!”? As consequências serão danosas. No mínimo, ele será expulso da empresa, fora a perda de direitos financeiros, você entendeu?

Vemos ver mais um exemplo: Um cristão fica declarando “Eu sou da fé” porém ele usa o cartão de crédito de forma errada, dizendo “vou comprar pela fé” mas não tem condições de pagar aquilo que está comprando. Quando a fatura chegar, e ele não tiver dinheiro, vai colocar a culpa em Deus, porque o dinheiro não chegou?

Ou ele vai reconhecer que fez errado? E se ele reconhece que errou e pede perdão e Deus (e Deus perdoa), isso significa que a conta está paga? Não! Aquele filho de Deus foi perdoado por Deus, mas vai ter que lhe dar com as consequências do seu erro, pagar o cartão! Claro, como falei no exemplo anterior, além de Deus perdoar e após ter visto seu arrependimento genuíno, creio que Deus manifestará a sua misericórdia para que aquele cristão consiga, de alguma forma, resolver esse problema. Porém, se esse cristão comete o mesmo erro, e mais uma vez compra o que não pode em nome da fé, e compra de novo, e de novo, o que você acha que vai acontecer? Se é uma fraqueza dele e esse filho de Deus reconhece que precisa de ajuda, com certeza Deus o perdoará (a pessoa), Isso não significa que Deus está concordando com isso e que a empresa de cartão vai perdoar a dívida! As consequências desse erro podem chegar a um nível muito danoso para aquele cristão, onde ele pode passar anos sem crédito no mercado, mesmo Deus já tendo perdoado, você entende isso?

Mais um e último exemplo: Um rapaz cristão namora uma garota do mundo (ou até cristã mesmo). Ele sabe que fazer sexo antes do casamento é pecado, mas mesmo assim ele está tendo uma vida sexual ativa com sua namorada. Esse rapaz está envolvido na igreja, trabalhando em departamento, e de repente, pessoas começam a comentar sobre o erro desse rapaz. O pastor fica sabendo e conversa com aquele rapaz trazendo a consciência de que ele estava vivendo de forma errada, se prostituindo e ainda sem temor de estar envolvido nas coisas de Deus. Aquele rapaz reconhece que errou, o arrependimento chega ao seu coração, ele pede perdão a Deus (Deus o perdoa) o pastor Também o perdoa, mas ele precisa ser disciplinado, parar por um tempo de participar daquele departamento até que ele mostre fruto de arrependimento e organize a sua vida. Após aquele tempo de disciplina, o pastor daquele jovem fica sabendo que ele foi para o motel com a garota, mesmo depois de tudo que foi falado e do tempo da disciplina. Mas uma vez o pastor o chama e o rapaz diz que está arrependido e pede perdão a Deus. Deus o perdoou? Sim, Deus o perdoou. O pastor também o perdoou, ele continua sendo membro do corpo de cristo, continua sendo filho de Deus, mas será que o pastor o colocará de volta ao departamento, mesmo sabendo que Deus o perdoou e ele também? Não! Isso pode comprometer a integridade do pastor em relação a palavra como também as outras ovelhas que estão se esforçando para viver uma vida de santidade, entende? O pastor deve aplicar a disciplina de acordo com a palavra. A disciplina, nesse caso, foi a consequência daquele pecado. Mesmo ele perdoado por Deus, pelo pastor e pela igreja, o rapaz precisa pagar o que é devido, reconquistar a confiança da liderança através de uma vida de santidade. Isso não significa que o pastor nem a igreja deixou de amar aquele rapaz. Mas as consequências foram criadas por ele mesmo.

Agora, aquele rapaz continuou tendo relações sexuais com sua namorada e agora descobre que ela está grávida! O desespero chega ao coração daquele jovem, ele se tranca no seu quarto e chora muito, pede perdão a Deus (E Deus o perdoa), mas isso significa que Deus vai fazer um “milagre” para que aquela criança não nasça? Não! A criança é a consequência! A criança tem culpa? Não! O rapaz Vai ter que lidar com essa criança pelo resto da sua vida, mesmo Deus tendo o perdoado, o pastor tendo o perdoado, a família tendo o perdoado, o mundo inteiro tendo o perdoado!

Então, toma cuidado com a sua vida, há consequências e consequências, algumas delas podem ser resolvidas mais rápidas, outras mais demoradas e outras para o resto da vida, mesmo você sendo perdoado por Deus!


Ap. Eliezer Rodrigues
Verbo da Vida 

25 setembro 2014

METAMORFOSE ESPIRITUAL: A redenção do homem interior...

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Romanos 12:2)
Transformar-se tem o mesmo sentido que viver um processo de metamorfose, ou seja, uma mudança completa de aspecto, forma e conduta. A metamorfose é um dos processos mais incríveis da natureza. Trata-se de um ciclo do qual um organismo conhecido como larva nascida de um ovo, surge e se desenvolve e chamamos de lagarta, até tornar-se adulta e virar uma borboleta, onde se torna uma criatura completamente diferente.

Enquanto se é lagarta, apenas existe para se alimentar e acumular energia. Podemos assim, nos compararmos quando decidimos olhar para nossos próprios interesses, projetos e vontades individuais sem discernimento do nosso papel no corpo de cristo. Paulo diz: Não se amoldem ao padrão deste mundo, ele nos alerta a não nos adaptarmos ou praticarmos os mesmos hábitos. Ao invés de sermos influenciados, por um sistema individualista, egocentrista e corrupto, devemos seguir um modelo de vida, que está fundamentado no que a Palavra nos orienta.

Somos nós os verdadeiros influenciadores, carregamos a vida de Deus dentro de nós, os valores do nosso verdadeiro Reino são bem distintos. Aprendemos que quando se perde é que se ganha. Jesus deu sua própria vida para que a humanidade recebesse vida eterna.

Quando Paulo escreveu a Epístola de Romanos, estava chegando ao fim de sua terceira viagem missionária, essa epístola é portanto, uma declaração madura de sua compreensão do Evangelho. Romanos nos ensina que não devemos confiar em nós mesmos para a Salvação, nos apresenta a magnificência da graça de Deus para conosco.

Quando a lagarta está pronta pra se tornar borboleta ela precisa romper seu casulo, no período que está dentro do casulo está descansando, quantas vezes nos pegamos num estado de inércia espiritual, acomodados, sem frutificação. Será necessário fazer força para sair.

Parafraseando, podemos dizer que a boa (saudável) vontade de Deus, é a fase onde a larva só se alimenta, a agradável (aquilo que trás bem estar) vontade, é quando já virou lagarta e está descansando no casulo e a PERFEITA vontade (Ideal, que nos apresenta todas as qualidades, completo), é quando decidimos fazer como está escrito em João 6:57 …assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa. É quando a borboleta está pronta, alcançou a idade adulta e agora poderá sair e se reproduzir.

Existem lugares na presença de Deus onde o nosso intelecto e a sabedoria humana jamais conseguirão desvendar e alcançar sem intimidade com o Espírito Santo,lugares tão profundos onde o sobrenatural se manifestará de maneira genuína e constante se estivermos dispostos a agir com ousadia, coragem e fé, lugares onde nossos próprios pés jamais chegariam um dia sozinhos, lugares de confiança sem limites aos nossos próprios olhos.Quando essa consciência já se tornou é um estilo de vida, aí sim, chegou a hora de dar vôos mais altos.


Mia Shenaider
Rhema Brasil
http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-mensagens/metamorfose 
TITULO ADAPTADO: Pr. Josean Dantas

06 agosto 2014

Se você não amar o seu MARIDO: vem outra e faz isso por você...



Algumas atitudes que podem facilitar a arte de seduzir o marido, mantendo o interesse dele e tornando a relação satisfatória para ambos.
O sexo é muito importante na vida do casal, além da procriação, a atividade sexual normalmente promove uma troca de energia muito benfazeja, facilitando, inclusive, o bom entendimento entre os cônjuges.

Sexo oposto
É importante que homens e mulheres estejam atentos quanto às diferenças de sentimentos e manifestações também em relação ao sexo. Por isso, no artigo citado acima tratamos da sexualidade feminina e nossas reflexões agora são em relação a como se processa a sexualidade masculina e, por conseguinte, como é possível mantê-la aflorada mesmo depois de muito tempo de convivência.

Sexualidade masculina
O homem é mais visual, ele se encanta com o que vê, podendo se excitar normalmente com uma simples imagem de nudez. Não é por menos que a indústria da pornografia tem os homens como principal alvo. Mas é importante que se entenda que a pornografia não é normal, muito pelo contrário, ela corresponde à exploração dos que se deixam levar por suas fraquezas. Bom que se leve em conta também que o erotismo do homem valoriza partes do corpo e se detém muito pouco em obstáculos emocionais.

A mulher deve observar o que seu esposo gosta e buscar um consenso com seus próprios gostos para edificar uma relação satisfatória para ambos. Nesse sentido, pensemos em algumas atitudes da mulher para manter-se interessante para o marido.

1- Demonstre interesse
Muitas mulheres se sentem retraídas em manifestar desejo sexual, no entanto, é muito saudável se desfazer de preconceitos e manifestar os próprios desejos. Uma reclamação comum dos maridos é que as esposas nunca os procuram para o sexo e, muitas vezes, dão desculpas quando eles as procuram. Importante ressaltar que uma relação sadia é, necessariamente, compartilhada por ambos.

2- Cuide da aparência
Muitas mulheres descuidam de si mesmas com o passar do tempo, isso é um grande erro. Uma mulher precisa manter-se bem arrumada, saudável, enfeitada a seu gosto até mesmo para manter em bom nível a autoestima. E também não custa nada agradar os olhos de quem se ama, não é mesmo?

3- Não se menospreze
Inseguranças do tipo "estou acima do peso" ou "não gosto do meu corpo" quando em exagero pode prejudicar muito a vida sexual. A mulher precisa se valorizar e jamais menosprezar-se. Uma boa dica é evidenciar o que gosta em si mesmo e chamar a atenção dele para isso. Pense bem: se nem você se acha interessante, como querer que seu marido a deseje?

4- Procure agradar
Observar o que agrada o homem que você ama é muito útil para arte de agradar e extremamente prazeroso para ambos. Cuide dos detalhes, repare e intensifique o prazer dele a começar por pequenos agrados, atenção e carinho no decorrer do dia. Isso é uma grande arma de sedução. Uma mulher amorosa é sempre muito interessante ao marido.

5- Se entregue de corpo e alma
Desde que não fira princípios morais e éticos, nada deve deter a mulher no momento de entregar-se ao homem que ama. Deixe fluir suas sensações e se libere de pensamentos inoportunos, emoções negativas ou qualquer aborrecimento. O momento é para ser vivido e, principalmente, compartilhado.
Não acredito em "receitas" para um bom desempenho sexual; cada casal precisa encontrar a sua própria harmonia. Mas, com certeza, as dicas acima podem ser convertidas em ações sedutoras muito benéficas ao entrosamento do casal. 

Suely Buriasco



Escritora, educadora e consultora; especialista em MEDIAÇÃO DE CONFLITOS e MEDIAÇÃO CORPORATIVA. Dois livros publicados: “Uma fênix em Praga” e “Mediando Conflitos no Relacionamento a Dois”. www.suelyburiasco.com.br

04 agosto 2014

Todos os rituais e objetos da VELHA ALIANÇA foram extintos. Viva a GRAÇA!


 O assunto da semana foi o "Templo de Salomão" construído e inaugurado em São Paulo pelo Bispo Macedo, com a presença de Dilma Rousseff e outras autoridades. Não quero, aqui, discutir a grandiosidade da obra nem tocar em outros pontos já amplamente debatidos nas redes sociais. Que se trata de um sacrilégio, não há dúvida. Mas o meu objetivo é, em poucas palavras, mostrar como o templo, de maneira geral, pode ser compreendido à luz da Nova Aliança em Cristo.

Convém ressaltar, de início, que a atitude de importar liturgias do judaísmo tem sido característica das igrejas que se enveredaram pelo caminho do neopentecostalismo. Não é "privilégio" só de Macedo. A presença da "Arca", hoje, predomina em muitos ambientes evangélicos e até mesmo em igrejas históricas. A diferença é que o Bispo da Universal foi mais longe e, com a construção do templo, incorporou com pompa e luxo os ritos judaicos. Parece mais uma jogada de marketing do que outra coisa, na tentativa de dar outro impulso ao crescimento de sua igreja, que vinha estagnada nos últimos anos.

É interessante observar, também, que Luiz Felipe Pondé, em seu ensaio sobre a inauguração do "Templo de Salomão", publicado na Folha de São Paulo, tocou no ponto central da celeuma. Com a teologia da prosperidade, o neopentecostalismo (em que a IURD desponta como o carro-chefe), quer assimilar o "paraíso" prometido por Deus em sua aliança com Israel, mas se nega a aceitar a outra parte do pacto, que já levou a nação judaica a experimentar os momentos mais tenebrosos da história. Portanto, essa "judaização" urdiana e neopentecostal é um contrassenso por querer apenas o que poderíamos chamar de "lado bom" da moeda.

Mas vamos ao que aprendemos sobre o templo na Nova Aliança. O próprio Jesus em seu diálogo com a mulher samaritana (leia João 4) já o desvestiu dessa sacralidade. Para ela a questão não era apenas onde adorar, mas qual o lugar da verdadeira adoração. Em sua resposta, Cristo foi ao cerne: valorizou mais a atitude do que o lugar. Ou seja, não é este que importa, mas a devoção santa de quem o usa. Nesse sentido, o "templo" pode ser o quintal da nossa casa desde que, ali, o nosso coração seja pleno de adoração a Deus. Isso é o que conta. Em outra ocasião, embora tratando da disciplina na igreja, Cristo deixa claro que uma reunião cristã só tem valor se for feita em seu nome, sem, no entanto, dar primazia ao lugar, Mateus 18.20.

Quando chegamos em Atos, descobrimos que as reuniões cristãs tinham predominância nas casas. Certamente os apóstolos iam ao templo judaico por serem judeus, sendo muito provável que ali se reunissem, na área do pátio, para também proclamar o nome de Cristo. Mas a importância do templo judaico perde todo o significado para o então incipiente cristianismo. É tanto que este foi o ponto de maior tensão entre Estêvão e os que o combatiam a ponto de levantarem falsas acusações contra ele. Em dado momento do seu discurso diante de seus algozes, o primeiro mártir cristão tocou na ferida: "O Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens", Atos 7.48. Mais tarde Paulo também repetiu o mesmo conceito no areópago, Atos 17.24.

Como se percebe, a ênfase deixou de apontar para um lugar sagrado, tornando-o secundário, e trouxe a Presença para a vida orgânica da Igreja - o Corpo de Cristo - que se reúne em diferentes lugares e sob as mais diferentes condições, sem primazia para esta ou aquela "casa de adoração". Esta verdade está pontuada em todas as epístolas e transparece nas diferentes formas em que os cristãos primitivos se reuniam para a vivência comunitária da fé. Vale ressaltar, inclusive, que nos primeiros três séculos da era cristã havia templos pagãos, mas não havia
templos cristãos. Estes só aparecem com a constantinização da Igreja, que se torna a religião oficial do Estado, e passa até mesmo a usar os templos antes dedicados ao paganismo. É a partir daí que o templo como local de culto a Deus começa a fazer parte da história cristã.

Considerados os pontos acima, se a construção do "Templo de Salomão" por Edir Macedo, com a incorporação dos ritos judaicos, é uma das maiores blasfêmias contra Deus, não menos pecaminoso é sacralizar qualquer outro lugar, como se a Presença dependesse de templos feitos por mãos humanas para neles habitar. A Nova Aliança não se baseia em ritos, a não ser na obra vicária de Cristo, e não fez de um templo o meio para aproximar o homem de Deus. Temos apenas dois sacramentos - a ceia do Senhor e o batismo - que necessariamente não precisam de um templo para serem oficiados.

É óbvio que, com isso, não quero menosprezar o lugar em que a igreja local congrega, não importa se num templo de alvenaria ou numa casa de pau-a-pique. Mas pecamos em sacralizá-lo, dando maior valor a ele do que ao povo de Cristo que ali se reúne, gastando fábulas de dinheiro para orná-lo como um objeto sagrado. Pecamos ainda mais quando introduzimos no nosso culto ritos e objetos que tinham sentido na Antiga Aliança (arca, shofar, candelabro etc), como sombras das coisas futuras, mas que hoje não fazem sentido algum, já que a história da fé está centrada na glória da cruz de Cristo.
Isso vale para Edir Macedo. Isso vale para todos nós. 

Pr. Jeremias do Couto