English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

02 julho 2012

Os murmuradores não participam da alegria do Senhor


"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Filipenses 4.11-13
           Quando leio esta passagem da Bíblia, relatada pelo Apóstolo Paulo, chego à conclusão que a cada dia que passa ficamos mais ingratos... Queremos ter tudo no menor tempo possível. E quando isto não acontece, abrimos nossas bocas e metralhamos tudo e todos com rajadas de incredulidade e pessimismo.  Não sei se somos vítimas ou reféns do consumismo exacerbado que como uma tsunâme invadiu as nossas vidas e nos tenta convencer a acreditar que ter é mais importante do que ser. Todavia quando me deparo com a história de José, amadureço o suficiente pra entender que as conquistas são frutos de muita fé, paciência e uma dose de entusiasmo diária. Pra quem foi jogado numa cisterna, vendido pelos irmãos como escravo, tornou-se servo de um egípcio, foi acusado injustamente de estuprador pela mulher de seu senhor e durante anos esteve preso e acabou se tornando governador do Egito, é provável que ele tenha levado em consideração a possibilidade de enxergar nos caos uma oportunidade única de produzir frutos de alegria e não de desespero.
            Estou convencido que um dos segredos para viver contente em qualquer situação, é não murmurar. O profeta Habacuque, já sabia disto quando afirmou: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.” Habacuque 3.17,18
Esta declaração arrebatadora de fé, paciência e perseverança, é uma demonstração nítida de um homem que como qualquer um poderia ficar triste, mais nunca permaneceria num estado de incredulidade e abandono, como se Deus, dele tivesse esquecido. O que vemos é uma exclamação de alegria que ecoa até hoje em nosso espírito.
            Uma das recomendações do Apóstolo Paulo aos Filipenses no capítulo 2.14 - é que tudo seja feito sem murmuração... Numa evidência de que atitudes contrárias a esta recomendação, produziriam toda variedade de discórdias que poderiam até corromper o testemunho da Igreja. Totalmente ciente do papel da Igreja que Ele deixaria após seu retorno ao Pai, Jesus, preparava o coração dos discípulos, afirmando que o mundo não era um parque de diversão e sim uma correnteza que deveria ser atravessada com bom ânimo (disposição, alegria), nos garantindo a certeza que Ele venceu, logo nós vencemos com Ele. É possível viver contente em qualquer situação? Sim. Tendo a consciência de quem somos em Cristo e a convicção de que a alegria do Espírito não depende de fatores externos, mas, reside na oportunidade de transformar tribulações em ambientes favoráveis para crescer, amadurecer e se conformar a imagem de Cristo. João 16.33
           

Pr. Josean Dantas