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11 julho 2013

OS 5 DONS MINISTERIAIS: O Apóstolo - 1a. Parte



"E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres..."
Efésios 4.11 NVI

O Espírito Santo com o perfeito objetivo de produzir crescimento com excelência na Igreja, viabilizou o que denominamos os 5 dons ministeriais. Nesse capítulo abordaremos a importância desses ministérios para o Corpo de Cristo e a eficácia desses dons para o aprimoramento espiritual dos santos.



Por que os dons ministeriais foram instituídos?
De imediato compreendemos que nem todos são designados (constituídos, eleitos, nomeados) por Deus para assumir tamanha responsabilidade. Segundo o texto bíblico em destaque a escolha (há quem Deus chamou?...) e a concessão dos dons são totalmente divinas (em que vai atuar?...) – Ef 4.8 – e Deus usa os meios ou canais sejam pessoas, ministérios ou semelhantes para fazer valer a sua vontade na vida de quem Ele constitui ministro do Evangelho. Nos textos de Efésios 4.11-16, o principal propósito daqueles que integram a equipe de edificação da Igreja é a capacitação dos crentes através do conhecimento revelado em Cristo Jesus. O que resulta em ensinar a Igreja fortalecendo-a espiritualmente e treinar os novos obreiros visando à chamada (desempenho do serviço) – Ef 2.20-22, Ef 3.17, Cl 2.4-7, Hb 13.9 – Os dons ministeriais é a provisão de Cristo para edificar e amadurecer os santos e esse exercício ministerial só atinge pleno resultado quando os dons atuam juntos.

"E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. "
1 Coríntios 12.28 NVI

Apóstolos
Apóstolos: palavra de origem grega e literalmente significa "alguém enviado", ou seja, um indivíduo que executa serviço especial, agindo em nome e pela autoridade de quem o comissionou. Em termos práticos aquele que tem uma missão a cumprir em nome de quem o enviou.
Apesar de encabeçar a lista dos ministérios, o apostolado não deve ser encarado como o dom ministerial mais importante e sim como aquele mais necessário no que compreende a necessidade de crescimento da Igreja local. Foi exatamente isto que aconteceu na igreja primitiva: os apóstolos atendiam todas as necessidades do rebanho, e estas carências do povo em relação a palavra profética, ensino, milagres, pastoreio, pregação do evangelho, eram supridas pelos apóstolos em função da autoridade a eles concedida pelo próprio Cristo e de uma unção específica para atuarem e produzirem os benefícios espirituais necessários para o aperfeiçoamento do Corpo de Cristo – At 2.40-43, At 4.33, At 5.12 – Inicialmente o mais importante dos ofícios, devido a proclamação do evangelho e a falta de maturidade da Igreja primitiva.

Autoridade Apostólica
É bom entender que Jesus Cristo é o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão – Hb 3.1 e recebera de Deus a sua missão apostólica – Jo 20.21 – Por este motivo a grande importância do ofício para os apóstolos nos primórdios da Igreja, pois, foram comissionados pelo Senhor – At 1-8
O Apóstolo Paulo é um exemplo clássico de um chamado que recebera a credencial divina para o pleno exercício do apostolado:

  • A missão de Paulo era legitimada pelo poder de Deus – At 9.15, At 13.2-4, II Co 2.12, Rm 15.18-19, I Tm 1.1
  • O fruto do seu ministério era os próprios irmãos que recebiam a palavra da verdade – I Co 9.1-2; II Co 3.2, I Co 4.15;
  • O seu apostolado não lhe dava autoridade para dirigir a vida pessoal dos irmãos. No máximo ele se detinha na orientação coletiva e no cuidado para manter saudável a vida espiritual da Igreja – Rm 12.1, I Ts 2.10-12, Fl 4.9, II Co 10.1-5
  • Basicamente o ministério de Paulo estava focado na pregação e no ensino da palavra – I Tm 2.7, II Tm 1.11;
  • O Apóstolo recebera o Evangelho do próprio Cristo por revelação – At 9.3-6, I Co 9.1, I Co 11.23, Gl 1.11-12;
  • Paulo foi capacitado e habilitado pelo Espírito Santo. Durante 17 anos pregou o Evangelho sem saber o que os demais apóstolos pregavam, uma prova indiscutível da unção que nele operava – Gl 1.13, Gl 2.1-2;

Obviamente o ofício apostólico, também pode ser entendido como um chamado para fundamentar, estabelecer alicerces numa igreja local em desenvolvimento e por vezes vai exigir desse ministro a fusão dos outros dons ministeriais e o Espírito Santo certamente disponibilizará uma unção específica para cada atividade necessária. Porém, o Apóstolo coloca as pedras fundamentais da construção, aguarda um tempo necessário até que um pastor seja consagrado (governo) para cuidar do rebanho e segue na direção do Espírito para uma nova missão apostólica – At 20.25-28, I Pe 5.1-2
 
"Esse ministério exigia praticamente que um apóstolo reunisse quase todos os outros ministérios num só homem. Assim, ele participava da inspiração do profeta, fazia a obra de um evangelista, conhecia o pastoral "cuidado de todas as igrejas", devia ser apto para ensinar, ao passo que, atendendo a administração de negócio, seguia o exemplo do Senhor em não se esquivar dos deveres de um diácono, quando fosse necessário."

Donald Gee, (1891-1966) foi um inglês professor pentecostal da Bíblia. Donald escreveu o livro Wind and Flame, o qual conta a história do pentecostalismo na Europa no século 21. Ele foi chamado de "O Apóstolo da Balança."


Pr. Josean Dantas
CTPV

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