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03 julho 2013

Manifestações do Espírito - 3a. Parte


PROFECIA
 
"SEGUI o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas, principalmente, o de profetizar. Porque, o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios. Mas, o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo; mas o que profetiza edifica a igreja.E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas, mas, muito mais, que profetizeis." I Co 14.1-5

A Profecia é o dom mais importante dos dons de expressões vocais e trata da emissão sobrenatural num idioma conhecido. A profecia é justamente a palavra que Deus expressa por intermédio de alguém. O profeta é aquele que fala em nome de Deus, ou melhor, é o instrumento que Deus usa para falar (Porta voz). A profecia tem como objetivo edificar, exortar e consolar visando o crescimento e o claro entendimento dos propósitos de Deus para sua Igreja. Quando Deus nos dá uma palavra de profecia, a Igreja inteira é edificada.

· Adivinhação não é profecia: Um erro comum em nossas igrejas é o de pensar que a profecia está relacionada com adivinhar o futuro, e, isto, tem gerado muitos atritos entre os o irmãos e tem inchado o ego de alguns que se autodenominam “profetas”. Não é porque foi revelada através de alguém uma palavra de sabedoria ou de conhecimento que isto o credencia ao dom ministerial do Profeta. Este dom ministerial de Efésios 4.11, assim como os demais se tornam evidentes na vida do cristão de acordo com a expressa vontade divina;
  •  Uma palavra ministrada com sabedoria espiritual: pode ser recebida pela Igreja como uma profunda revelação profética na medida em que esta absolve os princípios espirituais da profecia: edificar, exortar e consolar – At 20.29-32, At 11.23, I Co 2.5-7;
  • Na nova aliança: na nova aliança todos podem profetizar – I Co 14.31 – A profecia que tem a orientação do Espírito se cumpre. Logo, aquele que profetizar em nome do Senhor e não se cumprir: este não merece honra – Dt 18.20-22 Na nova aliança é necessário que toda profecia emitida passe pelo julgamento e avaliação da Igreja para que o dom não seja banalizado e o que fala não se expresse segundo o seu coração, mas, pela direção do Espírito – I Co 14. 29-33

VARIEDADES DE LÍNGUAS

A variedade de línguas é um dos dons de expressões vocais e trata da emissão sobrenatural num idioma desconhecido. As línguas não são aprendidas ou ensinadas em escolas. Elas se manifestam no Espírito do nascido de novo, chegam a sua mente e ele pela fé as pronuncia. Este dom segundo as escrituras edifica individualmente aquele que está falando, porque fala diretamente com Deus e por Ele somente é entendido. Todavia, a palavra adverte que aquele que fala em línguas ore para que possa interpretar, já que agindo assim traria edificação para o corpo e se assemelharia a profecia. A palavra adverte para que sejamos prudentes no uso desse dom para que as nossas reuniões de oração e ações de graças não se tornem apenas “práticas barulhentas”, mas, uma demonstração clara e evidente da presença de Deus atuando para o crescimento do seu Corpo (a Igreja).
  • É desejo do Espírito Santo que todos falem em línguas – I Co 14.5; Jl 2.28, At 2
  • É desejo também do Espírito que o que fala em línguas em voz alta, ou seja, ouvida por todos de uma forma mais proeminente, também interprete para edificação do corpo – I Co 14.5-6; I Co 14.12-13; I Co 14.26
  • Todos os dons foram liberados para a Igreja para produzir paz e não confusão – I I Co 14.33;
  • Não se pode proibir o dom de línguas – I Co 14.39;
  • Em relação aos dons tudo tem que ser feito com EQUILÍBRIO – I Co 14.40;

INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS

A interpretação de línguas é um dos dons de expressões vocais e trata da revelação do idioma espiritual com o intuito de produzir entendimento e crescimento espiritual ao Corpo de Cristo. Não pode ser confundido com tradução linguística, visto que alguém falando em línguas pode expressar apenas algumas palavras, porém o seu significado no contexto do Espírito pode ser bem extenso e profundo.
  • Por este motivo as línguas são um sinal para os incrédulos, visto que o dom de interpretação é uma prerrogativa que facilitaria o entendimento até para eles, que seriam abençoados por tomar conhecimento das revelações divinas – I Co 14.20-25


Pr. Josean Dantas
CTPV

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