4 SEGREDOS para um CASAMENTO FELIZ

“Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e unir-se-à a sua mulher, e serão ambos uma só carne.” Gn 2.24
Este princípio espiritual estabelecido por Deus expressa a sua perfeita decisão e vontade para a vida do homem e da mulher. A família segundo os padrões divinos é a mais excelente aliança de cooperação a dois. Homem e mulher ambos foram criados para se completarem em todas as coisas e suprirem as necessidades recíprocas nas áreas biológicas, emocionais, sociais e espirituais. Quatro bases para um casamento equilibrado:
INDEPENDÊNCIA CONJUGAL
Independência nos remete a liberdade, a emancipação, ao rompimento do cordão umbilical familiar ou da dependência dos pais. E esta lei obedece a três aspectos: geográfico, emocional e financeiro.

a) Deixar geográfico – provérbio popular: quem casa quer casa.
Não é prudente que o casal no início do casamento more com os pais. Porque a privacidade do relacionamento tende a ficar comprometida pelas inevitáveis ingerências (os familiares viverão dando opiniões na vida do casal) da família;

• O casal disputará os espaços físicos da casa com todos os demais familiares. E isto tende a gerar muitos atritos que podem levar o casamento ao fracasso. logo é recomendável ter o próprio ninho;

• Essa independência tem que ser com muita gratidão, é um deixar sem abandonar, sem se esquecer de assistir, cuidar, abraçar e honrar os pais.

b) Deixar emocional – desligar-se emocionalmente dos familiares, visando estabelecer uma nova filosofia de vida a dois.

•  Exemplos de apego emocional1: todas as vezes que o marido convida a esposa para sair passear, ela sempre convida alguém da família pra ir junto;

• Exemplos de apego emocional2: Ela quer ir a praia ou ao cinema no final de semana, porém todos os finais de semana ele quer jogar bola com os primos ou amigos, a família é trocada por outros...

c) Deixar financeiro – Liberdade para fazer as próprias aquisições

• O que dizer dos pais que super protegem o filho casado, bancando tudo?

• Sempre que os pais assumem todas as despesas, a tendência é eles sentirem-se donos do casamento do filho;

• Os pais precisam entender que os filhos são temporários e o casamento é permanente. Não seria esta uma das causas dos grandes conflitos em muitos casamentos?

* A piada da camisinha – Perdeu o emprego foi morar na casa da sogra e até a camisinha pra fazer sexo era ela (sogra) que bancava.

UNIFICAÇÃO
Aliança “...e se UNE à sua mulher...” Gn 2. 24b – O termo unir ou apegar unir-se ou apegar-se aqui significa juntar, afeiçoar, adaptar, agarrar, unir, atar, conciliar, harmonizar, ligar, fundir, soldar, associar, colar uma parte na outra, esse é o sentido da união conjugal.

• A visão divina sobre o matrimônio - Ml 2.14-16

• Sem dúvida, se dependesse só de Deus, não haveria divórcio;

• Quando uma separação de casal acontece, ninguém ganha!;

Por que Deus odeia o divórcio? Porque o casamento foi planejado para ser uma união monógama (o ideal de Deus: um homem para uma mulher e vice-versa), relação exclusiva (fidelidade) e permanente (não é uma relação descartável). Ainda que muitos tentem provar o contrário, esse é o plano original de Deus para os homens.

UNIÃO CARNAL
“... tornando-se os dois uma só carne...” Gn 2.24c Procriação – (União Física – Biológica)

Um dos aspectos funcionais do casamento é a perpetuação da raça humana, isso está explicitado em Gn 1:28b: “Deus os abençoou, e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se!;
Encham e subjuguem a terra!...”(NVI) Há casais que fazem a opção radical de não ter filhos, essa decisão pode no futuro ser a causa de conflitos, desajustes infelicidade conjugal. Filhos são herança do Senhor – Sl 127.1-3 – e trás equilíbrio na relação de casal, tê-los não é opcional, é uma necessidade.
Quando o casal em função de um problema de infertilidade não pode gerar filhos biológicos, eis uma grande oportunidade para gerar a partir do coração (adoção). Casais que adotam crianças, repetem o gesto de Deus, pois Ele só tem um filho legítimo (Jesus) os demais são todos adotados, inclusive eu e você. Rm 8.15

• Sexual – Não se pode negar a atividade sexual - Pv 5.15-19, I Co 7.3-5, Ec 9.9;
• Sem o prazer do sexo, sem a união física, o casamento se torna platônico, estéril e ilusório. SEXO praticado dentro dos padrões divinos é benção

INTIMIDADE
Transparência. “O homem e sua mulher viviam NUS, e não sentiam vergonha”. Gn 2.25
Casar é conhecer, e só há conhecimento e intimidade quando homem e mulher se descobrem um para o outro no relacionamento conjugal. Essa nudez na relação de casal deve ser mais do que física, precisa ser emocional, psicológica e espiritual. E isto se dar através do diálogo e da confiança:

• Conheço casais que dormem na mesma cama e até se relacionam sexualmente, mas vivem como dois estranhos, não há intimidade, não se conhecem; 

• Quando é que o cônjuge se desnuda interiormente para que o parceiro (a) o conheça? Quando se constrói uma relação de confiança e de amizade dentro do casamento;

• Ninguém abre as gavetas da intimidade da sua alma, para uma pessoa que não inspira confiança. A falta de liberdade e segurança, faz os casais deixarem de crescer em intimidade; 

• Quando o casal procura desenvolver e aprofundar o compromisso de amizade e confiança na relação, os dois crescem em intimidade e fortalecem o casamento. 

Pr. Josean Dantas

CTPV