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05 julho 2013

A CURA é o pão dos filhos!


Para justificar esta declaração, vamos analisar os textos de Mateus 15.21-28 e Marcos 7.24-30. Vemos claramente que Jesus estava saindo do território israelita e partindo para a região de Tiro e Sidom que era chamada "Fenícia" (terra das palmeiras), uma faixa de terra de uns 30 quilômetros de largura ao longo do mar Mediterrâneo, ao norte da terra de Israel. Hoje forma parte do Líbano.  O texto sugere que Cristo não queria ser incomodado... Ou Ele estava querendo repousar um pouco, ou tratar de assuntos do seu ministério com os discípulos. [minha opinião] Todavia, a presença da mulher Siro-fenícia não era bem vinda naquela ocasião, vemos isso claramente demonstrada na atitude dos discípulos que pedem a Cristo para despedi-la e do Próprio Cristo que por no mínimo três vezes demonstrou pouco interesse por aquela mulher que não era judia.

R. David Jones interpreta da seguinte forma:

  • Seu silêncio: "Mas Ele não lhe respondeu palavra". Ela O havia chamado de Senhor, de Filho de Davi (reconhecendo a Sua linhagem real, cumprindo as profecias messiânicas) e havia pedido misericórdia, informando o motivo. Ela não desanimou com o silêncio, mas perseverou em clamar.
  • Uma recusa: "Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel." Israel era o povo de Deus que se achava perdido, e o Messias fora enviado por Deus para guiá-lo no caminho do arrependimento e conversão. Sua missão (inicialmente) se limitava a isto, e aquela gentia estava fora do âmbito da sua responsabilidade. Mas ela "chegou e adorou-o, dizendo: Senhor socorre-me": A adoração se fazia prostrando-se em terra, como se fosse na presença da divindade.
  • Uma repreensão: "Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos." Era uma pequena parábola, facilmente compreensível: assim como não se devia dar aos cachorrinhos o pão pertencente aos filhos, os benefícios provenientes da presença do Messias em Israel não deviam ser desfrutados por gentios. A mulher não se ofendeu, ao contrário, encontrou uma resposta humilde, mas sábia e convincente para beneficiar a sua filha: "Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores." Sem prejudicar os israelitas, os gentios também podiam desfrutar das bênçãos que eles recebiam.
O desfecho desta história é concluído pelo entusiasmo de Jesus em enaltecer a FÉ daquela mulher, afirmando que o desejo dela fora cumprido e sua filha já estava sarada.


CURA: Conhecendo os seus direitos em Cristo Jesus
  • 1º. Direito – O novo nascimento: Quando confessamos Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas, recebemos o perdão e o seu sangue nos purifica de todos os pecados. – I Jo 1.7 – Por este motivo nascemos de novo – II Co 5.17 – e automaticamente nos tornamos filhos de Deus – Rm 8.14-15 – sendo filhos pertencemos à família de Deus – Ef 2.18-19 – e temos como pão a cura! Aleluia.
  • 2º. Direito – O sangue de Jesus: a cura é seu direito legal na nova aliança, Jesus Cristo cancelou o escrito de dívida que era contra nós – Cl 2.14 – selando-o com o seu sangue – Hb 12.24 – ou seja, na cruz Jesus assegurou este direito legal o que também inclui a cura das enfermidades – Mt 8.5-7, I Pe 2.24. Não podíamos pagar a dívida (nossos pecados), Cristo assumiu o nosso lugar sendo nosso SUBSTITUTO PERFEITO [apostila, As Realidades da Nova Criação / CTBV] para que fôssemos totalmente livres das enfermidades e das doenças do corpo, porque, ele instituiu e foi mediador de um pacto sob superiores promessas (nova aliança) – Hb 8.6-8, Hb 7.22, Hb 9.15

  • 3º. Direito – Cristo assumiu as nossas enfermidades (Redimido): mediante o sacrifício vicário, Jesus assumiu tudo aquilo que nos trazia condenação, inclusive as doenças. Ele recebeu a nossa morte para que vivêssemos a sua vida. Aleluia! – Is 53.1-12
  • 4º. Direito – Crendo e confessando pela palavra da fé: temos o direito de andar confessando a palavra pela fé e não desistir das promessas para nós conquistadas por Cristo. Pois, a palavra guardada no coração (espírito do homem interior) quando acionada pela fé e falada à altura do crer produz o efeito desejado e necessário. – Pv. 4.20-22, Pv 12.18, II Co 4.13, Rm10.8
  • 5º. Direito – A oração da fé: A oração é o meio eficaz para produzir o desejo do espírito. Jesus disse que TUDO o que pedirmos ORANDO, CRENDO receberemos. É fato. É necessário desejar para receber... Qual a necessidade? Cura? A palavra diz que em Cristo todas as nossas necessidades são SUPRIDAS – Sl 23.1 – Fp 4.19


Pr. Josean Dantas
CTPV