“Portanto,
tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados. E fazei
veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie
inteiramente, antes seja sarado. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor, Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus,
e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se
contaminem. E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por
um manjar vendeu o seu direito de primogenitura.”
Hebreus 12.12-16
Santidade é
uma exigência divina para aqueles que afirmam ser nascidos de novo. Logo,
teoricamente, compreende-se que aqueles que verdadeiramente morreram na cruz
com Cristo para o pecado, ressuscitaram com Ele em glória, para viver uma vida
de santidade – Rm 6 – Não é uma questão de escolha! É uma questão de
sobrevivência para aqueles que são espirituais!
Ser santo é
não ter comunhão com o pecado. Ser santo é não se conformar com uma conduta
diária que despreza a justiça de Deus. Ser santo é não compartilhar de coisas
que ferem a comunhão entre o seu espírito e o Espírito Santo.
Estamos
vivendo uma época em que a Igreja moderna muito se assemelha a Igreja de
Coríntios – I Co 5.1-13 – As pessoas acham que ir para igreja e ouvir o pastor
ministrar a palavra, fechar os olhos, orar alguns míseros minutos, adorar a
Deus e fazer algumas declarações de fé é o suficiente para a “santificação
semanal...” O nome disso é hipocrisia! Ou falsa aparência de santidade ou ainda
dupla personalidade.
Infelizmente
as igrejas estão cheias de pseudos cristãos que mais se parecem com grandes
atores só que num nível ainda pior, pois, fizeram da vida real um teatro. Para
minha tristeza e de muitos que são comprometidos com a palavra, há centenas de
“crentes” adúlteros, trapaceiros, gananciosos, mentirosos, fornicadores,
prostitutos, motivadores de contendas, roubadores e similares que com condutas
deploráveis envergonham o Evangelho da Verdade. Muitos desses ocupam funções
relevantes no Corpo de Cristo e no serviço ministerial, mas, parece que estão com
suas mentes cauterizadas pelo pecado, acreditando
que ficarão impunes e até ousam afirmar que são livres e que a graça de Deus é
maior! De fato a graça é maior para aqueles que procuram viver na plenitude do
Espírito, para aqueles que vivem numa busca constante de transformação da
mente. – Rm 12.1-2 –. Porém, para aqueles que vivem na plantação da
desobediência e no pecado, mesmo com “postura e cara de crentes” colherão
perdição – Gl 6.7-8, I Co 6.9-12, I Tm 4.1.-2, II Pe 2.3, Rm 16.18, Jd 1.18
Santidade
é muito mais que atos isolados, é um estilo de vida. Assim como é da natureza
da semente de feijão produzir um pé de feijão e nada pode mudar isso, porque
Deus assim o fez! Para aqueles que são verdadeiros adoradores e filhos de Deus,
viver em santidade faz parte de sua nova natureza, e não faz sentido para ele
dizer que ama a Deus e viver pecando deliberadamente. Santidade é uma questão
de sobrevivência espiritual. Aleluia!
Pr. Josean Dantas